tag:blogger.com,1999:blog-28009425742133810112024-03-12T21:18:40.332-03:00Pizza FritaAqui não pinga gordura!<br><br>
Um blog sobre as memórias de um esquecido e outras aleatoriedadesBruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.comBlogger66125tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-40092717618303711712011-06-12T14:15:00.000-03:002011-06-12T14:15:25.920-03:00Mudando de casaEncarem como uma mudança de cidade, quem sabe você não volta um dia à cidade em que já morou? O Pizza Frita deixa de ser atualizado no Blogspot e passa a ser no <a href="http://pizzafrita.wordpress.com/">WordPress</a>. Uma nova casa, novos recursos (que talvez nunca usaremos) e sem o esquema de seguidores do Google (o que me deixa triste, gosto de ver o rosto de vocês aqui). Motivos melhores podem ser lidos <a href="http://pizzafrita.wordpress.com/2011/06/09/mudanca-de-casa/">aqui</a>.<br />
<br />
Antes que os haters venham dizer que mudei porque o WordPress é uma plataforma aberta, sinto desapontar-lhes, mas não é uma mudança filosófica e nem pretendo editar o código do WP, assim como não faria o mesmo com o Blogspot. Gosto da filosofia do software livre, mas não é isso que me faria mudar costumes, nem foi o que me fez usar Linux, mas isso é discussão pra outro dia.<br />
<br />
Então, adicionem o novo blog aos seus bookmarks, leitor RSS ou o que seja, mas não se desliguem desse. Ocasionalmente poderei revisitar a velha casa ou retornar definitivamente.<br />
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E Feliz Dia dos Namorados.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdw2J1gLYRLO7gLATMK-BpOBV4k5sBbq0xnr3bAVmgDiKhCN35IEm05LdW5sb0ufsN8OzzV36NDAphQbuAtgAAH7Ph938InaacED6dBm48_23ENkbtH8jsvMC8aTRBV0b45TtN9-80W3Q/s1600/So_long_and_thanks_for_all_the_fish.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdw2J1gLYRLO7gLATMK-BpOBV4k5sBbq0xnr3bAVmgDiKhCN35IEm05LdW5sb0ufsN8OzzV36NDAphQbuAtgAAH7Ph938InaacED6dBm48_23ENkbtH8jsvMC8aTRBV0b45TtN9-80W3Q/s320/So_long_and_thanks_for_all_the_fish.png" width="242" /></a></div>Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-17966191563748669722011-06-08T14:59:00.001-03:002011-06-08T15:03:40.975-03:00Terraria - Tão viciante quanto um MMO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://media.giantbomb.com/uploads/9/94455/1771034-ss1_super.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="241" src="http://media.giantbomb.com/uploads/9/94455/1771034-ss1_super.png" width="320" /></a></div><br />
Quando <a href="http://terraria.org/">Terraria</a> saiu, confesso que fiquei tentado a comprar na Steam porque:<br />
<br />
<ol><li>Jogo indie, estou procurando manifestar meu apoio aos desenvolvedores sem produtora</li>
<li>Gráficos com cara retrô (não vamos entrar na discussão se são 8 ou 16 bit, não precisa)</li>
<li>Anunciava-se como <a href="http://www.minecraft.net/">Minecraft</a> 2D, grandes chances de ser viciante</li>
</ol><div>E não comprei de uma vez porque:</div><div><ol><li>Justamente falavam que era um Minecraft 2D e altamente viciante.</li>
</ol><div>Até hoje não comprei Minecraft e não vejo isso acontecendo esse semestre, acho incrível o que as pessoas conseguem construir com o "jogo" (as aspas vieram porque são necessárias, acompanhe) mas não queria me deixar viciar e ficava meio assustado com a possibilidade de pode construir de tudo com imaginação. E aí meus amigos compraram Terraria e decidi vencer a barreira do "não compro porque". Eu estava condenado.</div></div><div><br />
</div><div>Terraria é um mundo aberto. Como jogo, possui um componente formal (as regras) e o objetivo: sobreviver aos ataques zumbis noturnos, justamente como Minecraft. Só que tanto um quanto outro são fortemente baseados na história que o jogador cria, a tal narrativa emergente que muitos de vocês viram o <a href="http://vagrantbard.com/">Arthur Protasio</a> falar no seu canal <a href="http://www.youtube.com/user/VagrantBard">Ludobardo</a> no YouTube (se não viram, deveriam). Não é matar os zumbis que torna o jogo divertido, mas sim o que você faz para começar a se proteger e as histórias que derivam disso. No final das contas, os zumbis não são mais o problema e você passa a procurar sarna pra se coçar.</div><div><br />
</div><div>Jogando com o Arthur, comecei a desbravar o mundo. Construímos uma casa pra nos proteger dos zumbis e atrair outros sobreviventes (narrativa embutida bem tímida), só que para sobreviver, precisamos de mais que machados e picaretas, precisamos de armas e armaduras. Para conseguir isso (e material para melhorar sua casa), você precisa cavar atrás de minérios e... olha só! Achei um baú, o que tem nele? E em uma nova excursão ao subterrâneo: esqueletos! O que tem mais pra baixo? Coelhos que soltam bolas de fogo!!! (Descobrimos mais tarde serem Fire Imps, diabretes de fogo). Que legal, quero descobrir mais!</div><div><br />
</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG995MvQoA-HbWU1qljSkb3kPsD6Kt4PO9InEQW4QH1EJN2x3cxPeBM6AVVbUh7WQ1DJg3VsBBIY8_TF7Z-41R1Wbgcuzvzm5iTyA08fDqO9w8sPRF1duG1XKqTyPFxA1DWXaWL2TbtFI/s1600/2011-06-06_00004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG995MvQoA-HbWU1qljSkb3kPsD6Kt4PO9InEQW4QH1EJN2x3cxPeBM6AVVbUh7WQ1DJg3VsBBIY8_TF7Z-41R1Wbgcuzvzm5iTyA08fDqO9w8sPRF1duG1XKqTyPFxA1DWXaWL2TbtFI/s320/2011-06-06_00004.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em nossas andanças, descobrimos o final do mundo</td></tr>
</tbody></table><div><br />
</div><div>Não lembro se li em <a href="http://www.amazon.com/Theory-Fun-Game-Design/dp/1932111972">A Theory of Fun for Game Design</a> do Raph Koster ou <a href="http://www.cengage.com.br/detalheLivro.do?id=105231">Design de Games - Uma Abordagem Prática</a> do Paul Schuytema, mas constantes descobertas, inserir pequenas quantidades de madeira que mantêm a chama acesa, é um dos truques (ou uma das técnicas) para o sucesso de um jogo e justamente o que Terraria faz. Andar pelo mundo externo ou pelo subterrâneo traz novidades que deixam o jogador preso e interessado, quando o tempo anda e ele nem percebe: flow, o objeto de desejo de todo game designer. E os criadores de Terraria estão planejando constantes atualizações para manter os jogadores antigos e atrair novos, tive sorte de começar a jogar logo antes de um dessas e poder observar as mudanças.</div><div><br />
</div><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiURd88o-Q5i88GV2zYKtMYxI70Y8KAFWlPSXBCenvvyAM6HntKo_tbHZlaZWDslGuzLIrCSceg0eH8KXZ4ZLi4WXRJ7DhpdNKRDCw8wkzbZnDOGsdw4zXgqFxHRGucxqIh5_GX4k9xhmc/s1600/2011-06-06_00002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiURd88o-Q5i88GV2zYKtMYxI70Y8KAFWlPSXBCenvvyAM6HntKo_tbHZlaZWDslGuzLIrCSceg0eH8KXZ4ZLi4WXRJ7DhpdNKRDCw8wkzbZnDOGsdw4zXgqFxHRGucxqIh5_GX4k9xhmc/s320/2011-06-06_00002.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Antes eu era feliz com um machado</td></tr>
</tbody></table></div><div><br />
</div><div>No aspecto de jogo como um conjunto de sistemas formais com um ou mais objetivos definidos, Terraria flerta com o não-jogo ou brincadeira. Flerta porque ainda é jogo quando o jogador (quero dizer, o interator tornado jogador) cria objetivos e limitações na brincadeira, como por exemplo achar o bioma da selva ou uma ilha flutuante, fazer boss rush (ou seja, tentar matar os chefes - inimigos mais difíceis - no menor tempo possível) ou conseguir um item específico.</div><div><br />
</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz1NwUxC0D_HnnYvtGBbBxjcB0M7X9DtrMoVYilpeW7b2PP6amKoRL-4rUwx8iilkYyYjAhGWXhMY22Ud6CfrhGJvE4NXdJpXsx1rQFLoMv5G6kCmDr47r4nNJ9pqHV2FcRX5GCUXPIlM/s1600/2011-06-07_00002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz1NwUxC0D_HnnYvtGBbBxjcB0M7X9DtrMoVYilpeW7b2PP6amKoRL-4rUwx8iilkYyYjAhGWXhMY22Ud6CfrhGJvE4NXdJpXsx1rQFLoMv5G6kCmDr47r4nNJ9pqHV2FcRX5GCUXPIlM/s320/2011-06-07_00002.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hoje não saio de casa sem meu sabre de luz</td></tr>
</tbody></table><div><br />
</div><div>Cheguei a comentar com o Arthur que Terraria me encantou por ser como Ultima Online: eu tenho um mundo que se abre para mim com apenas algumas regras e um objetivo - sobreviver - de modo que eu possa fazer isso como eu queira, que é ao modo medieval fantástico - forjar uma espada e uma armadura e matar monstros, da mesma forma que fazia mineirando nas minas de Minoc para matar homens-lagarto em um shard qualquer de Ultima.</div><div><br />
</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihZ5SwXfTJIoNVV1c28gh4axxDH3-AWsjEQcIaiIMDm-dbJwl_TuFp2kt-n8fSNwqCUcvzR3c79JD9w_tQUHHyi6pjt2H44Ff3GBXgc8Q-kIzDxl8AW4CRLu-_tby2WzYBf_OQnakiyJU/s1600/2011-06-08_00005.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihZ5SwXfTJIoNVV1c28gh4axxDH3-AWsjEQcIaiIMDm-dbJwl_TuFp2kt-n8fSNwqCUcvzR3c79JD9w_tQUHHyi6pjt2H44Ff3GBXgc8Q-kIzDxl8AW4CRLu-_tby2WzYBf_OQnakiyJU/s320/2011-06-08_00005.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ou fazer o Chateau de Baère sobreviver ao exército goblin</td></tr>
</tbody></table><div><br />
</div>Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-32996428354563496832011-05-26T03:48:00.001-03:002011-05-29T21:34:12.700-03:00Nerd Pride Day 2011Ontem foi Dia da Toalha, ou como convencionou-se chamar na Espanha e logo foi aceito no resto do mundo, Dia do Orgulho Nerd. Fui acompanhar a Vanessa do <a href="http://piadasnerds.com/">Piadas Nerds</a> no evento da <a href="http://www.saraiva.com.br/">Saraiva</a> do Praia Shopping em que ela ia participar de uma mesa-redonda e acabei participando também, mais ou menos assim:<br />
<br />
<blockquote>"V: Baère, não vou sozinha, vai lá comigo!"<br />
"B: Eu não, vai ficar estranho eu entrar lá sem ter sido convidado, o penetra."<br />
"V: Vem, anda."</blockquote><br />
E com essa delicadeza toda eu fui. Os outros palestrantes, Renato do <a href="http://www.territorionerd.com/">Território Nerd</a> e Paula do <a href="http://garotasnerds.com/">Garotas Nerds</a> (que depois descobri ser irmã de uma amiga minha do mestrado em Design, sabia que tinha reconhecido o jeito de falar característico!) acolheram superbem esse estranho de um blog cujo nome não evoca nada nerd, tinha até uma cadeira adicional. Munido de minha camisa <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Don%27t_Panic_(The_Hitchhiker%27s_Guide_to_the_Galaxy)#Don.27t_Panic">Don't Panic</a> do <a href="http://jovemnerd.ig.com.br/">Jovem Nerd</a> e obviamente minha toalha de mochileiro, acabei emprestando a boina do Super Mario pra Vanessa quando perceberam que ela tinha apenas uma toalha (NÃO SEUS PERVERTIDOS, ELA ESTAVA VESTIDA! A prova aqui embaixo).<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs-37fFb7VbiF6UWjv7TEHhu4D1XGdrIA_FYe39efUu-pbU9XC5VaP7ucbvNwVa8k2dnDwZpUD0Im_sDsRz9h64sbAA1vn2UJOj2ioIazB3XKw8QDY7hbBT5c4BcyKbYOf_3jsLi5g6yw/s1600/IMG_0727.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs-37fFb7VbiF6UWjv7TEHhu4D1XGdrIA_FYe39efUu-pbU9XC5VaP7ucbvNwVa8k2dnDwZpUD0Im_sDsRz9h64sbAA1vn2UJOj2ioIazB3XKw8QDY7hbBT5c4BcyKbYOf_3jsLi5g6yw/s320/IMG_0727.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Caraca Vanessa, eu travo quando falo em público, você viu como pisquei nervosamente na entrevista pra UOL Games, só falta eu molhar as calças aqui, ainda bem que trouxe uma toalha"</td></tr>
</tbody></table><br />
O público foi bem receptivo e participativo, ainda que tímido no início. Brincadeiras certas com o público, aquelas que os tocam por fazer parte de seu mundo e não forçando uma intimidade, fizeram o gelo social derreter e até os mais introspectivos estavam se soltando e defendendo com unhas e dentes seus pontos de vista, inclusive os hipsters! Vimos muitas camisas de heróis e outras referências do nosso mundo particular, até um garoto com o colar do <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Universe_of_The_Legend_of_Zelda#Triforce">Triforce</a>.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgosS-CvviTe5U53nWowcV_zBot4LmeAPwIAEzY7CGm7RapKYp4z-_z-n6BF9f_l-QcGCRSCkKSgSkBaWilhSvxQzbsnXLhdbN6YhL9GuOy5mfB9YcarsiIEchCb3AUA_AveDmQ0T4449s/s1600/IMG_0739.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgosS-CvviTe5U53nWowcV_zBot4LmeAPwIAEzY7CGm7RapKYp4z-_z-n6BF9f_l-QcGCRSCkKSgSkBaWilhSvxQzbsnXLhdbN6YhL9GuOy5mfB9YcarsiIEchCb3AUA_AveDmQ0T4449s/s320/IMG_0739.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Percebam que a homogeneidade desse grupo não pode ser expressada em uma foto. Todos aqui possuem a mesma paixão ardente pelo assunto que dominam e exteriorizam isso de diversas formas.</td></tr>
</tbody></table><br />
Felizmente a discussão agradou gregos e troianos (e desagradou persas e hititas, mas fazer o quê?) e pudemos comentar também sobre a validade de se orgulhar de um termo pejorativo e criticar o modismo nerd de hoje, em que há uma forçação de alguns para se adequar a esse grupo (comentei sobre isso no <a href="http://pizzafrita.blogspot.com/2011/04/sobre-o-orgulho-nerd.html">post passado</a>), vendo também os pontos positivos que essa superexposição na mídia traz para a "tribo" como uma melhor aceitação da sociedade de uma cultura que era considerada marginal. Em certos pontos, o foco ficava na experiência dos participantes da mesa com coisas do mundo nerd, mas aqui acho que conseguimos passar a mensagem para todos que: "Ei cara, você não é estranho e sozinho, gostamos das mesmas coisas que vocês".<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsNQeXK402J6ucGwQsl5gmTKFknR5lz76lv00rmC3DUVPxM0doqILn2ySDhQc5dm97J8wb2n5F4oIkEWXMy2M_8hjj3MK3bivHLTqXWBWEfaSD9mQBrHXetvo1G2pr-wER8ZBTGW2NeBE/s1600/IMG_0742.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsNQeXK402J6ucGwQsl5gmTKFknR5lz76lv00rmC3DUVPxM0doqILn2ySDhQc5dm97J8wb2n5F4oIkEWXMy2M_8hjj3MK3bivHLTqXWBWEfaSD9mQBrHXetvo1G2pr-wER8ZBTGW2NeBE/s320/IMG_0742.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Eu também já joguei com um elfo ranger e nem por isso eu saio na rua matando pessoas... porque eu não tenho arco e flechas, anota isso aí"</td></tr>
</tbody></table><br />
A mesa estava prevista para mais ou menos 1:30 de conversa, mas acabamos com 3:00, terminadas com uma distribuição de brindes que me lembrou um pouco a votação popular dos Jogos Independentes do SBGames 2009, quem ganhou satisfeito, quem não ganhou insatisfeito, ainda mais que os brindes mudavam de "tamanho" de uma hora pra outra e uma confusão aqui ou ali, mas no final das contas acho que deu tudo certo, não dá pra agradar a todos mesmo. O final da noite se deu com um chopp ali mesmo no shopping (e com finalmente meu desjejum lá pras 22:30, apenas com um yogurt de graviola e um bombom gentilmente cedido pela Vanessa na barriga), regado a mais conversas nerds, por que não?<br />
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O bom desses eventos é espairecer um pouco da vida normal, encontrar mais pessoas que pensam como você (ahá, networking!), desde o adulto pai de família que não perde sua criança interior e seus sonhos de juventude, até os pré-adolescentes buscando com que grupo se identificam, encontrando nos similares a força pra enfrentar as zoações no colégio por saber de cor o nome de 150 ou mais Pokémons.<br />
<br />
E para os que ainda têm aquela mentalidade de que nerd é um ser recluso e antissocial, essas reuniões mostram que os paradigmas estão mudando, a antiga concepção de nerd não é mais válida embora a conotação pejorativa do termo permaneça. Ah sim, o público feminino estava em peso, pense sobre isso.<br />
<br />
UPDATE: Vídeo feito pelo canal Mundo Nerd sobre o dia com filmagem de parte do evento <a href="http://www.youtube.com/watch?v=YeE3r38wSBA">http://www.youtube.com/watch?v=YeE3r38wSBA</a><br />
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PS: Agradecimentos ao Jan do <a href="http://cincosincopes.wordpress.com/">Cinco Síncopes</a> pelas fotos e pelos curtos vídeos. Ao Arthur Protasio do <a href="http://vagrantbard.com/">Vagrant Bard</a> e do <a href="http://www.youtube.com/user/VagrantBard">Ludo Bardo</a> por ter comparecido, no final, mas pelo menos foi!<br />
<br />
PS2: Agora eu tenho um deviant Art, woohooo! <a href="http://killerasus.deviantart.com/">http://killerasus.deviantart.com</a><br />
<br />
PS3: Esse eu vou jogar quando tiver tempo de novo.Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-9725284808713006322011-04-25T21:20:00.005-03:002011-06-01T18:44:29.354-03:00Sobre o "orgulho nerd"Recentemente ouvi algumas pessoas defendendo o que faziam porque eram nerds. Em outro blog (embora me fuja o nome), li sobre o "orgulho nerd" que se formou após a popularização na mídia. Na época de Freaks and Geeks (que só vi uns 3 episódios), não era bem assim, mas após The Big Bang Theory atrair a atenção dos formadores de opinião - porque quem dita as tendências está formando a opinião dos que a seguem - ser nerd virou chique e essa tribo urbana recebeu os holofotes e uma incursão de vários novos "membros".<br />
<br />
Incomodado com isso, coloco alguns itens sobre porque você não deve sair por aí falando que é nerd só por fazer algumas coisas estereotipadas.<br />
<ol><li>Jogar videogame não te faz nerd.<br />
Apesar dos jogos terem começado na academia por hackers (observem qual o sentido aqui utilizado) que queriam aproveitar os computadores parados e transbordavam de criatividade - ou tédio - há muito deixaram de ser "de nerds para nerds". Jogos são feitos para serem vendidos (a menos que você seja um <a href="http://www.kotaku.com.br/conteudo/o-desenvolvedor-indie-otimista-contra-a-opressao-da-industria-sanguinaria/">desenvolvedor indie otimista</a>, mas esse é um assunto pra outro dia) e atenderem a uma demografia grande o suficiente para haver lucro. Faz tempo que já caiu essa ideia de quem joga ser o cara diferente da turma que prefere ficar em casa em frente ao computador a bater uma pelada com os amigos, jogos são para quem quiser jogar. Atualize sua cabeça.<br />
<br />
</li>
<li>Usar camisa com frases ou imagens de um universo não te faz parte dele<br />
Já cansei de ver pessoas usando camisa do Laranja Mecânica para parecerem alternativos e cool... sem nunca terem visto o filme nem saberem termos como drooges, moloko, etc. O mesmo vale pra bandas (dica: Ramones é punk e vestir a camisa não te faz mais alternativo que o cara que tá usando uma do Strokes), aliás, quando eu ia nos showzinhos em Resende, a gente chamava essas pessoas de posers, punk de boutique, piperô, etc. Conheça suas referências. Não use uma camiseta do Star Wars se não souber a diferença entre um Wookie e um Ewok (aliás, isso pode ser fatal).<br />
<br />
</li>
<li>Ler Harry Potter não mostra pra todo mundo que você é nerd<br />
Não, meu caro leitor que lê HP, não o criticarei aqui. De fato, HP pode ser substituído por qualquer outra literatura fantástica ou de ficção científica. Isso só mostra que você lê, o que é bom (ainda mais depois de ter ouvido numa mesa de bar ao lado que as pessoas comentavam - com certo orgulho - de só ter lido 1 livro na vida... shame on them). Continue lendo, seja J. K. Rowling ou Machado de Assis, mas não espere que isso te rotule como alguma coisa, só como intelectual - isso porque se você está lendo um livro qualquer, é considerado intelectual, vejam só...<br />
<br />
</li>
<li>Se autodenominar nerd não é legal<br />
Não sei como é hoje nos colégios, mas na minha época, se você era chamado de nerd é porque era diferente do padrão e acabava se sobressaindo em alguma matéria. O termo ganhou e perdeu significados com o tempo e gerou filhotes. O orgulho em ser alguma coisa não está em cantar aos quatro ventos que é, afinal se dizem que rotular é idiota e preconceituoso, por que faria isso consigo? Na comunidade hacker isso é bem conhecido, quem chega cantando de galo que é, não passa de um script kiddie que acha que impressiona os amiguinhos com o net send (e esse deve estar se perguntando porque não funciona no Windows 7). Orgulhe-se por poder ser de queixo erguido e não precisar esconder o que é, mas não por sair falando por aí.<br />
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</li>
<li>Você não é nerd por ser o cara isolado<br />
Isso só mostra que você tem problemas em se socializar e pode ser o cara que vai matar os amiguinhos no recreio do colégio. Fique longe de mim! Mesmo os estereótipos clássicos do nerd mostram que ele é um ser social, forma grupos, discute e tem relacionamentos. Se você não consegue se relacionar com outras pessoas, não se chame de nerd. Procure um psicólogo ou não conseguirá ir muito longe na vida.</li>
</ol><div>O leitor esperto percebe que pode substituir nerd por qualquer outra tribo urbana que os itens permanecem válidos. Faz parte da natureza humana, na adolescência principalmente, querer pertencer a algum grupo definido, usar suas cores, cantar seu hino e agir como uma unidade. Não há nada de errado nisso, é uma faceta do comportamento em sociedade, mas o sujeito não precisa ser um boçal pedindo para todos o reconhecerem como tal.</div><div><br />
</div><div>Você pode ser mod ou rocker (oi anos 60), punk ou metaleiro, otaku ou hipster ou outra tribo, seja sim, mas ninguém precisa ficar ouvindo você se defender como parte de uma tribo, isso é lame.</div><div><br />
</div><div>E você, leitor que aguentou chegar até aqui. Concorda, discorda, acrescenta, vai deixar de usar aquela camiseta do Super Mario até de fato ter jogado? Até o próximo post.<br />
<br />
PS: Saiu no Gizmodo um texto com sabor similar, recomendo: <a href="http://www.gizmodo.com.br/conteudo/deveriamos-mesmo-comemorar-o-dia-do-orgulho-nerd/">http://www.gizmodo.com.br/conteudo/deveriamos-mesmo-comemorar-o-dia-do-orgulho-nerd/</a></div>Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-8850003225816164572011-04-06T03:23:00.004-03:002011-04-06T13:43:39.170-03:00Limites e Evolução<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><s>Hoje</s> Ontem foi o jantar da Google no Marina Palace do Leblon, deveras interessante poder participar desse evento e conhecer mais sobre a atuação da empresa no Brasil, mesmo que provavelmente eu não vá trabalhar para eles. Na mesa com um dos engenheiros, resolvi questionar sobre os desafios e limites que foram apresentados para videogames nos slides da palestra da tarde. Meu questionamento era que o atual desafio seria prover meios de colocar jogos maiores em dispositivos móveis (que hoje em dia são, na prática, pequenos PCs) mas antes de apontar que ainda há os desafios de rede, o engenheiro colocou a questão de que gráficos precisavam ser melhorados tanto no PC quanto nos consoles. Really?</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Pensei estar nostálgico de quando jogos eram feitos por <s>homens e mulheres de verdade</s> pessoas que conseguiam converter simples pixels animados em obras de arte que nos tocavam, e que estava falhando como aluno de Computação Gráfica. Eis então que ao chegar em casa, empanturrado com o jantar chique oferecido e a confirmação de que a Google é uma empresa em que todo mundo quer trabalhar, deparo-me com o seguinte artigo da Kotaku americana: <a href="http://us.kotaku.com/#!5789062/why-dont-i-lose-myself-in-games-anymore">http://us.kotaku.com/#!5789062/why-dont-i-lose-myself-in-games-anymore</a></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">O autor aponta duas muito usadas desculpas para o fato de jogarmos menos e gostarmos menos dos jogos atuais: falta de tempo e dessensibilização por superexposição. A falta de tempo ele quebra afirmando que é possível encontrar tempo para jogar (embora aqui eu opine que os jogos casuais estão ganhando espaço não apenas por serem mais fáceis de serem assimilados, mas também pelo seu menor tempo de partida). Já sobre a superexposição a jogos, creio que em parte ele quis dizer que todo jogo novo tentar ser um '< insira o nome de um jogo famoso >-Killer', gerando uma grande espectativa de ser melhor e geralmente sendo apenas mais do mesmo com um feature ou outro diferente.</div><br />
<blockquote><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, Times, 'Liberation Serif', serif; font-size: 15px; line-height: 22px;">"You need flawless graphics, faultless UI, bug-free performance. We demand realism, high-resolution. And yet as games march on toward that ever more "realistic" experience, we've started fidgeting when they cross the 10-hour mark."</span></blockquote><br />
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">O foco do artigo é que os jogos atuais tentam ser tão realistas e verossímeis, com narrativas e gráficos complexos, que acabam tirando nossa capacidade de imaginar, de criarmos o nosso mundo singular do jogo e criar nossa narrativa pessoal. As lacunas já estão preenchidas, cabe ao jogador desfrutar de todo esse mundo, ler enormes enciclopédias in-game que buscam tornar o mundo um ser vivo antigo e crível. Uma coisa que aprendi como mestre de RPG foi que um mundo rico e verossímil é bom sim, mas há que se cuidar para não ofuscar as ações dos jogadores nem limitar suas opções e escolhas por causa do excesso de detalhes.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #222222; font-family: Georgia, Times, 'Liberation Serif', serif; font-size: 15px; line-height: 22px;"></span></div><blockquote><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, Times, 'Liberation Serif', serif; font-size: 15px; line-height: 22px;"><br />
"The more "realistic" games have gotten, the more "lifelike" they've strived to be, the less room they leave for our imaginations.<br />
Because in the end, we don't play video games to be hand-held through a story. I offer that we don't want "realistic" games drawn literally for us, with every blank cleanly written in, narrated to the last detail, emoted upon with high-resolution facial expressions."</span></blockquote><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Há sim um "que" de nostalgia no artigo, mas ele bate no ponto que muito me interessa na minha pesquisa: o que de fato nos faz ficar agarrados a um jogo? Pokémon é citado como um exemplo de como um mundo raso e com história simplória consegue ser tão viciante. Reduzido às suas mecânicas, Pokémon é uma statfest, você tem números sendo comparados com outros números, levando alguns modificadores condicionais e situacionais, e no fim o que o jogador quer é ver esses números aumentarem através de seu esforço. A simplicidade e facilidade de assimilação de seus outros componentes, além do fator vício do colecionismo, permitiu que o jogo atingisse tal grau de sucesso.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><blockquote><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, Times, 'Liberation Serif', serif; font-size: 15px; line-height: 22px;">"Abstraction gives us a reason to spend time there; to pursue the intangible path of creation and personalization, of imagination and ownership. Otherwise, we're just watching the clock until we've exhausted our six to ten hours on someone else's playground."</span></blockquote><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Embora eu possa não concordar na totalidade com o artigo, acredito que os desafios importantes para jogos se encontram em como tornar o jogo mais atrativo para os jogadores e fazê-los gastar seu tempo imersos nesses mundos que criamos. Não adianta oferecermos gráficos cada vez mais realistas e mundos imensos e densos se a jogabilidade não oferece desafio adequado e interessante para prender o jogador e a própria densidade do mundo esmaga a sua jornada. E nem todo mundo consegue gerenciar seu tempo para completar 60h de RPGs com tantos lançamentos no mercado.<br />
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div></div>Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-9299520352502769872011-03-28T11:19:00.001-03:002011-03-28T13:01:57.315-03:00Resolvendo problemas de wi-fi talvez não do jeito mais fácilPS: Eu e o Arthur participamos do Baixo Frente Soco de <a href="http://www.baixofrentesoco.com/eu-gosto-de-jogos-36-%E2%80%93-um-notebook-na-mao-e-uma-ideia-e-muita-dor-na-cabeca/">jogos indepentes</a>. Ouçam o podcast e curtam a montagem feita por eles com o Bananixo e personagens famosos de jogos independentes (espero que saibam quem são =) ).<br />
<s><br />
</s><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.baixofrentesoco.com/wp-content/uploads/2011/03/egj36-300x157.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.baixofrentesoco.com/wp-content/uploads/2011/03/egj36-300x157.jpg" /></a></div><s><br />
</s><br />
<s>Ontem</s> Sábado reservei o dia para reunião com <a href="http://vagrantbard.com/">Arthur Protasio</a> sobre os projetos pendentes da Ludobardos. Descobrimos que os arquivos que precisávamos estavam (provavelmente) esquecidos em casa, e sem ter como voltar, nos direcionamos a outros aspectos do projeto. Mas isso não é importante.<br />
<br />
Acabamos seguindo pra casa da <a href="http://reddishwings.wordpress.com/">Isabel</a> (ao que parece, o Arthur não tinha feito a mesma reserva do dia que eu...) e lá, após jantar Subway e ficar trocando pilhas entre os instrumentos de Rock Band - que tardiamente descobri ser superior ao Guitar Hero - retomamos as atividades projetuais. Eis que percebemos que o modem Linksys do Pedro Mizukami é deveras antipático com pessoas estranhas ao lugar (a começar pela senha que ele escolheu e demais proteções de rede, PQP!).<br />
<br />
Findas as dificuldades com a senha, começamos a ter colisão de IPs entre as máquinas, sendo que todas estavam com IP dinâmico, acabando por apenas o primeiro dispositivo de rede dectado pelo modem receber um IP válido e sendo assim, ser o único a conseguir conexão. A solução veio do bolso e aqui o <a href="http://cincosincopes.wordpress.com/">Jan</a> fica orgulhoso do que me ensinou sobre a Apple.<br />
<br />
Conectando o iPhone como primeiro dispositivo no modem possuído (devemos ter esquecido de fazer as oferendas ao gnomo que o controla), compartilhei o acesso pessoal (aka tethering) com meu laptop via cabo USB e com o laptop do Arthur via bluetooth. A Isabel, coitada, ficou sem Internet por não ter bluetooth, mas pelo menos conseguiu se concentrar no que devia fazer ao invés de ver vídeos dos filmes indie do God of War e do filme anos 80 do Zelda. E os projetos continuam pendentes.Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-54848483921414199152011-02-21T10:39:00.000-03:002011-02-21T10:39:50.809-03:00Super Mario KartQue eu não dirijo e tenho pouco mais que a mínima motivação pra isso, é de conhecimento geral da nação, mas pode uma experiência limitada de direção ser interessante pra quem prefere ter relacionamento de carona com carros ou ser o motorista atrás de um joypad? Pelo menos nisso acho que anos de Super Mario Kart de alguma forma me ajudaram.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://mohebban.burjalsaheb.com/wp-content/uploads/2009/03/super_mario_kart.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://mohebban.burjalsaheb.com/wp-content/uploads/2009/03/super_mario_kart.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Quando me perguntam se eu tenho carteira, falo que fiz a Auto Escola Mario Kart</td></tr>
</tbody></table><br />
Ir com seus amigos de longa data para uma outra atividade que não paintball (já relatado <a href="http://pizzafrita.blogspot.com/2009/07/um-final-de-semana-em-mos-eisley.html">aqui</a>) é sempre bem interessante. Fora aquele catch up básico, a competição amistosa entre pessoas íntimas tem aquele sabor especial que evoca diversos outros assuntos até sem conexão alguma como lembranças de disputas, conseguimos isso com uma corrida de kart no Norte Shopping. Kart, direção, eu, coisas que possivelmente não combinariam.<br />
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O primeiro desafio é colocar a máscara, luvas e o capacete (que você quer acreditar que estejam limpos, apesar do cheiro azedo), tirar foto com a galera e partir pra qualificação. Colocar as mãos em um volante que não de videogame pela primeira vez, experimentar acelerador e freio, cuidar para não queimar o braço no motor e experimentar a sensação de velocidade (e perceber que você está devagar). Depois disso, o desafio é vencer a corrida contra seus amigos que sabem dirigir.<br />
<br />
Obviamente, nem com cascos vermelhos e cascas de banana eu teria conseguido, mas pelo menos a diversão foi garantida e o freio pouco usado (obrigado Super Mario Kart por me ensinar a fazer curvas soltando o acelerador e depois apertando de novo - o nome disso é drifting?). Dar uma fechada no Henrique, receber a bandeirada de retardatário pra deixar Luciano, Igor, Henrique e Diogo passarem, passar longe da namorada com medo de causar algum acidente e ser envolvido em dois acidentes (mostrando depois o dedo pros amigos que causaram isso) é bem divertido. Porém não acho que é o suficiente pra me motivar a tirar a carteira, ainda mais não estando completamente acostumado à vida em velocidade motorizada. Quem sabe depois de mais alguns karts?<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://images.eurogamer.net/assets/articles/a/6/1/6/4/0/a_med_1foured.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://images.eurogamer.net/assets/articles/a/6/1/6/4/0/a_med_1foured.jpg" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cascos vermelhos seriam essenciais no dia a dia. Por que não existem no mundo real???</td></tr>
</tbody></table>Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-29712524240637888172011-02-13T02:31:00.000-02:002011-02-13T02:31:48.119-02:00Game Dev StoryOlá meu limitado número de leitores, como vão? Acabei de terminar um jogo que me foi recomendado pelo amig Yan Magno do <a href="http://8bitbox.wordpress.com/">8-Bit Box</a>, Game Dev Story, onde você é o dono de uma empresa que faz... jogos! O mais interessante é que também é possível fazer um jogo sobre uma empresa que faz jogos, como eu havia feito graça antes de começar a jogar e quando vi, ri muito (ou lolei).<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU85_Uw5TjMq9IVJSWNA2DcoD1V6-AOR1fBf38AkIw5OpnOniqMxbcNk8vLz7XPn3CeDgoCgLVr6jl4JBqPN7yDbzS7sIdnT5qy9ei5J3F6JJioV802YsOkaZxDLf_50gM5mDUK7SxJnw/s1600/GameDevStoryTitle.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU85_Uw5TjMq9IVJSWNA2DcoD1V6-AOR1fBf38AkIw5OpnOniqMxbcNk8vLz7XPn3CeDgoCgLVr6jl4JBqPN7yDbzS7sIdnT5qy9ei5J3F6JJioV802YsOkaZxDLf_50gM5mDUK7SxJnw/s320/GameDevStoryTitle.jpg" width="320" /></a></div><br />
Sua empresa começa pequena. Alguns computadores e funcionários, pouca grana e pouco conhecimento. Os primeiros anos são duros, ainda mais sem um tutorial de como começar. Cheguei a pegar dinheiro do fundo de reserva para poder me manter, pagar o treinamento dos funcionários e contratos externos. Por sorte consegui um capital de venda de jogos pra computador antes do fechamento do ano fiscal e pude pagar a turma. No início, é mais fácil conseguir grana rápida de serviços contratuais.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioc6hU-jElwvMb-z-jPeM3zmaGeuKzsDUTUwd9A6wAzMtG-8Fsnwrn12I8J6alT9Xhb-f_0x_dNqiJsAPEwPCpaJVutMTiu45Evcbd3q8OfzJ5he-1wuXkTxyC1FMBEUm0ve3hyL4JWss/s1600/Game-Dev-Story-05.PNG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioc6hU-jElwvMb-z-jPeM3zmaGeuKzsDUTUwd9A6wAzMtG-8Fsnwrn12I8J6alT9Xhb-f_0x_dNqiJsAPEwPCpaJVutMTiu45Evcbd3q8OfzJ5he-1wuXkTxyC1FMBEUm0ve3hyL4JWss/s320/Game-Dev-Story-05.PNG" width="212" /></a>Com uma certa grana na mão, é hora de apostar nos consoles e criar sua base de fãs com propagandas e participação em eventos como a Gamedex. O jogo segue com eventos tipo o <a href="http://gameworld.com.br/gw2011/">Gameworld</a>, cartas de fãs, reviews, etc. A parte mais interessante mesmo é o início, onde tudo é difícil e ir à bancarrota parece o destino certo, mas depois que se pega o jeito e se constrói uma base fiel de fãs, o jogo fica mais fácil.<br />
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O Jan, do quase finado <a href="http://cincosincopes.wordpress.com/">Cinco Síncopes</a>, reclamou que a interface poderia ser melhor. Quem sou eu pra discordar, já que ele<a href="http://www.overmindgames.com/"> faz jogos pra iPhone</a> e eu apenas jogo o jogo de fazer jogos (onde pode-se fazer jogos de empresas que fazem jogos... não vamos entrar tão a fundo nessa recursão). Para mim, os gráficos, sons e interface cumprem sua função. As piadas com nomes (e destino) dos consoles reais são bem interessantes, e quem conhece a história dos jogos sabe em quais apostar (e talvez que gêneros vendem mais em cada console, mas acho que isso é especulação minha).<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLkWkS70jqU9_ORsECfxpdUfNZZq-uHAQOLN837iwkiKIdhQyEmHFQU3jx62spuvtEQg1UkzpsIglqid59QaGoKwy4pxm4wpzwrxpc9GwSJRYnj1ubzHTm6UclONCk2f6OJAUz7l67Xi4/s1600/mzl.susieige.320x480-75.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLkWkS70jqU9_ORsECfxpdUfNZZq-uHAQOLN837iwkiKIdhQyEmHFQU3jx62spuvtEQg1UkzpsIglqid59QaGoKwy4pxm4wpzwrxpc9GwSJRYnj1ubzHTm6UclONCk2f6OJAUz7l67Xi4/s320/mzl.susieige.320x480-75.jpg" width="222" /></a>Minha empresa, a LudoBardos - baseada no grupo de desenvolvimento que eu, Arthur e Yan nomeamos para lançar o <a href="http://girlsofwar.wordpress.com/2010/11/09/you-are-trash/">You Are Trash!</a> - chegou até a lançar seu próprio console, o YouAreBard - modernoso videogame de 64 bits com bluray, após anos no mercado. A parte mais chata na minha opinião foi despedir profissionais antigos da LudoBardos para contratar pessoas mais qualificadas (as mensagens de despedida dos ex-funcionários são comoventes, uma designer minha disse que o sonho dela se realizou ao trabalhar pra mim e sempre seria fã dos meus jogos. =,( ), mas é um processo necessário.<br />
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O jogo é curto para o gamer hardcore. Comprei na madrugada de sexta e fui terminar os 20 anos de mercado na madrugada de hoje, mas deve entreter o jogador casual que gosta de ver barrinhas e números crescendo. Para quem trabalha com desenvolvimento de jogos, é interessante tanto pela metalinguagem como estudo de caso.<br />
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Ao que parece, o jogo originalmente foi lançado para PC em 1996, mas essa atualização para os smartphones foi benvinda! O Game Dev Story foi desenvolvido pela japonesa Kairosoft (um braço da <a href="http://kairopark.jp/">Kairopark</a>) e esta semana estava com desconto por $0.99 na AppStore para iPhone. Na loja do Android, encontrava-se por $2.50. Há uma seqüencia em japonês e um spin-off sobre lojas que vendem jogos em desenvolvimento.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://toucharcade.com/wp-content/uploads/2010/11/GameDev2SC2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="229" src="http://toucharcade.com/wp-content/uploads/2010/11/GameDev2SC2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Game Dev Story 2 original japonês. Será que agora podemos trabalhar em mais de um jogo ao mesmo tempo?</td></tr>
</tbody></table>Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-24389674163084033652011-02-06T00:30:00.003-02:002011-02-06T03:44:48.004-02:00Videogame Escolavéia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Eu queria guardar o título Old School para um post sobre o RPG nacional <a href="http://www.olddragon.com.br/">Old Dragon</a>, então para este momento decidi colocar como Escolavéia mesmo. Há um tempo eu queria comprar um NES clone pra poder rodar meus jogos antigos de Phantom System, já que acho meio difícil ter em Resende alguém que conserte o aparelho. Aproveitei uma promoção do <a href="http://www.walmart.com.br/Vitrine/Home/Home.aspx">Walmart</a> e levei o <a href="http://www2.dynacom.com.br/">Dynavision Xtreme</a>.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV_mG6NTrpfE1IxjIfHACuc9ipj5X8y1EoidaRGWr_Y9nFDFGE_EwRSpVCp_LCevMQp_1lLlBgTv7H8k77-4RwxP_icU6l2PZ8HU-O0bWQtsdrgkg9-1ihzTbLNIQN-9wSa4oRnlNMV58/s1600/IMG_0159.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV_mG6NTrpfE1IxjIfHACuc9ipj5X8y1EoidaRGWr_Y9nFDFGE_EwRSpVCp_LCevMQp_1lLlBgTv7H8k77-4RwxP_icU6l2PZ8HU-O0bWQtsdrgkg9-1ihzTbLNIQN-9wSa4oRnlNMV58/s320/IMG_0159.JPG" width="320" /></a></div><br />
Fiz o unboxing na frente da Lidiane, mostrei como o aparelho é leve e comentei sobre a evolução eletrônica, o quanto de espaço ali dentro seria de fato eletrônico e quanto espaço seria ocupado na década de 80. Partimos então para explorar os (uau!) 106 jogos que acompanham o console. Ao contrário dos clones vagabundos que se encontra por aí, cada um dos jogos é de fato um jogo diferente, e não variações de cor ou sprites. <b>EDIT:</b> <i>Lá pelas tantas encontrei alguns hacks de Donkey Kong Jr, Mario Bros, Raid on Bungeling Bay entre outros e jogos com nomes 'alternativos', uma pena.</i> Uma coisa que me decepcionou no <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Contra_(video_game)">Contra</a> foi a ROM já estar hackeada, permitindo seleção de fases, mas pelo menos assim pudemos ir para as últimas fases (com várias vidas) e experimentar como eram os cinematics de antigamente. Claro que jogarei na raça depois!<br />
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Passando para as minhas fitas (ou cartuchos, como o Börje gosta de frisar), jogamos o <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Mario_Bros.">Mario Bros</a> (sim, a conversão do arcade) um pouco até decidir tentar os cartuchos americanos. Aqui cabe ressaltar que o Dynavision Xtreme possui entrada de 60 pinos (ou japonesa) e para isso é necessário um adaptador. Acontece que o Super Mario Bros que tenho é da Winner Game Equipamentos Eletrônicos (eta época de terra de ninguém!) e o cartucho é mais gordinho que o de um NES e não passava direito pela abertura já diferente. Com a falha na execução (lixo gráfico na tela), retirei o cartucho. O adaptador, entretanto, gostou tanto do aparelho que resolveu ficar. Minha única decisão, e com um sorriso de ponta a ponta no rosto como a Lidiane ressaltou, foi abrir o aparelho.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0h2_9rIXqLHae5ScGo4mt8jCt_dhuw02smyzqTV5JC60jxSl2cWOJnbj1IKasAZFQ7xLptc6yLZ5C0je3jemSPb5oDwJ9MAHo3cW6zO7F0VlsPsYMwP3yk1w_XD3wdlyLfU2-XhNwul4/s1600/IMG_0157.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0h2_9rIXqLHae5ScGo4mt8jCt_dhuw02smyzqTV5JC60jxSl2cWOJnbj1IKasAZFQ7xLptc6yLZ5C0je3jemSPb5oDwJ9MAHo3cW6zO7F0VlsPsYMwP3yk1w_XD3wdlyLfU2-XhNwul4/s320/IMG_0157.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tão vendo o fio azul ao lado do branco? Ele liga no led do Power e já soltou.</td></tr>
</tbody></table>Percebi que de fato era um NES-on-a-chip (corrijam-me se estiver enganado). Parti então para o teste dos cartuchos sem o envólucro de plástico e com apenas um empurrãozinho para equilibrar, conseguimos jogar Ninja Gaiden 3 e Super Mario Bros 3, que são cartuchos oficiais de NES. O Super Mario Bros (ou Super Irmãos como no manual) continuou se recusando a funcionar, creio eu pela distância do conector que é maior que no cartucho americano original. Mais tarde farei outros testes com jogos em formato de cartucho mais diverso, como esses com vários jogos usando switch e o modelo japonês pequeno.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRdXx2jzVGjWy4twbPzJUHFP8OKLKVrn0zM7LaLvE51y0FT8ZlH7DGitvKv5DI_12TZbRiL5CKAgcaLb4xpxCD5uKgLIFZI5JIF5vBcUSQXueDVbAzqOTof4ZB9u_jM4uWEFKtdk90oJU/s1600/IMG_0167.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRdXx2jzVGjWy4twbPzJUHFP8OKLKVrn0zM7LaLvE51y0FT8ZlH7DGitvKv5DI_12TZbRiL5CKAgcaLb4xpxCD5uKgLIFZI5JIF5vBcUSQXueDVbAzqOTof4ZB9u_jM4uWEFKtdk90oJU/s320/IMG_0167.png" width="320" /></a></div><br />
Na performance, o Dynavision Xtreme comportou-se bem. O som não é o mais fiel possível como já vi reclamações de outros NES clones, mas de resto me pareceu muito bem fiel, ainda mais que meu fator de comparação seria o Phantom System e no máximo um emulador como Nester e Nesticle. Com o jogo do Batman, que possui problemas quando há muito elementos em tela (mais do que o normal de jogos de NES, como Megaman 3 que na fase do Topman era certo em um momento dar flicker devido à quantidade de elementos renderizados no frame), achei que o aparelho conseguiu manter uma taxa bem similar ou igual ao Phantom.<br />
<br />
É uma pena que não tenha entrada nativa para cartuchos de 72 pinos (ou americanos), o que leva à necessidade de usar um adaptador. Na época, por não encontrar nem no Mercado Livre ou lojas online, encomendei de uma loja de jogos usados nos Estados Unidos, hoje tem a rodo. Para quem possui jogos de 72 pinos ainda funcionais de um NES ou clone, essa necessidade de um adaptador pode ser um ponto negativo na compra do console que poderia incluir um com quase nenhum aumento no preço. Um problema que encontrei foi ao retirar o cartucho com o aparelho desligado, mas ainda na tomada. Puxar o cartucho faz o console ligar e desligar, provavelmente devido a algum contato do power apertado (e isso notei antes de desmontar e remontar o aparelho), sendo recomendado desligar do cabo da fonte antes de trocar de cartucho.<br />
<br />
Talvez eu me anime algum dia de comprar o <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Retro_Duo">Retro Duo</a> para poder comparar com o Dynavision Xtreme, e aí dôo este para alguma instituição ou faço algum hacking nele =)Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-64649055291939632342011-01-23T17:59:00.001-02:002011-01-23T18:20:47.781-02:00Campeonatos e PerdedoresNo post de hoje do <a href="http://girlsofwar.wordpress.com/2011/01/23/cronicas-de-uma-gamer-enlouquecida-campeonato-de-games-entre-amigos">Girls of War</a>, Vivi conta sobre um campeonato de Mortal Kombat que seu primo 4 anos mais novo ganhou. Esse post me lembrou dos próprios campeonatinhos, ou rei da mesa, que fazíamos até não muito tempo, enquanto ainda estávamos no meio da faculdade e podíamos reunir todos nas férias.<br />
<br />
O fato de você juntar os amigos e competir entre eles é fantástico! Estão ali reunidos diversos sentimentos, como a amizade, a própria competição, a revanche (contra quem você perdeu antes), a derrota (contra alguém melhor ou com mais sorte), que juntos formam um caldeirão gostoso que nos entretém, diverte e faz o tempo passar, deixando apenas as lembranças e aquele gostinho de quero mais saudoso.<br />
<br />
Pode ser campeonato do que você quiser: jogos de luta como Street Fighter, Mortal Kombat e King of Fighters; jogos de corrida e esportes como Top Gear, Fórmula 1 e FIFA; jogos de tiro como Turok 2, Quake e o multiplayer de Star Fox. Não importa qual o jogo, o sentimento de ter as pessoas reunidas em um mesmo lugar, um olhando para o rosto do outro (como a Vivi bem aponta, com a cara de "Se ferrou, mané") não pode ser substituído pelas vozes digitalizadas via Skype jogando online.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_6/11064621401yQc62.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_6/11064621401yQc62.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Você provavelmente não verá uma cara assim online</td></tr>
</tbody></table>Quando meus pais deixaram a casa para mim no Carnaval de 2004, e eu, jovem inconseqüente, reuni meus amigos para uma noite de bebedeira e folia pela cidade (mais detalhes outra hora), tivemos uma experiência etílica no N64 jogando Star Fox (com naves muito mal guiadas) e Turok 2 (com Luciano Pavarotti ao fundo, transformando o jogo em um filme de guerra com sangue e música clássica).<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO4eI1k8v-uFbWiCwinitUjV-ALz78F-M9EIAAOZBwwxQE4EBtAB0Tl6Af4ekE2cPr-KA5269uEw2-z1x3nuiLwO5mE6bjP4IZZJaOyFbZGoEs3BQzwpCm9wH-BCBrAPDb5dI8q6XZgP4/s1600/biritada1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO4eI1k8v-uFbWiCwinitUjV-ALz78F-M9EIAAOZBwwxQE4EBtAB0Tl6Af4ekE2cPr-KA5269uEw2-z1x3nuiLwO5mE6bjP4IZZJaOyFbZGoEs3BQzwpCm9wH-BCBrAPDb5dI8q6XZgP4/s320/biritada1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tente imaginar as R-Wings de Star Fox pilotadas por esses sujeitos</td></tr>
</tbody></table><br />
Já durante a faculdade, nas férias quando conseguimos reunir o povo, jogamos várias partidas de King of Fighters 2006 e Soul Calibur 3 no PS2. Especialmente em Soul Calibur, foi instituída a Regra Segall: "Quem tomar 3 rounds de perfect, dá o fuin". NUNCA ninguém perdeu após essa regra, se o sujeito toma dois perfects (isto é, perde duas vezes sem tirar sangue do oponente), ocorre uma transformação violenta que o faz jogar melhor que todos para defender sua honra traseira. E claro, ninguém quer ver essa regra ser aplicada...<br />
<br />
Já no Rio, eu e Frango estávamos em um evento de jogos e desenhos japoneses quando resolvemos entrar em um campeonato de Naruto 3 do PS2. Nunca havíamos jogado essa versão e nem treinado direito nas outras. Esperando cairmos um contra o outro, caímos contra moleques pré-adolescentes que nos deram um sacode e ainda cantaram vitória por terem vencido adultos. Shame on us? Nem um pouco, shame on them por terem enfrentado jogadores piores e terem comemorado como se fosse o último biscoito do pacote. Mas deixemos isso de lado, eram aborrecentes em crescimento e não vão pegar garotas se contarem que sabem jogar Naruto de olhos fechados.<br />
<br />
Percebam, queridos leitores, que jogar multiplayer local é uma experiência marcante que poucos dos novos jogadores conseguirão experimentar. Muitos dos novos só jogam online, ou nem jogam mais com amiguinhos. Nunca poderão experimentar a sensação de ter um amigo falando "Há 10 anos eu não era vencido no Bust-a-Move e você me derrotou". Obrigado Alan e Vanessa por me propiciarem este momento =D<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_3kaOm2Jv2K2vzrsd6WiVrVRx40WVNeGjM9QBpWoAx9fF9cMRX_3FKNyilWr4Qeo7jQH11aHwwE0gmcffQzQeYM6lPYYJEw7SWmq3a4kGfNu2xlpf4D29652mzqwPaDMdfxVzM-5ZcTY/s1600/Digitalizar0016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_3kaOm2Jv2K2vzrsd6WiVrVRx40WVNeGjM9QBpWoAx9fF9cMRX_3FKNyilWr4Qeo7jQH11aHwwE0gmcffQzQeYM6lPYYJEw7SWmq3a4kGfNu2xlpf4D29652mzqwPaDMdfxVzM-5ZcTY/s320/Digitalizar0016.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">E não poderia terminar sem uma foto do melhor multiplayer local, RPG. Diogo mestrando Segunda Guerra Mundial para um grupo de pracinhas.</td></tr>
</tbody></table>Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-63508789163542667892011-01-23T03:12:00.000-02:002011-01-23T03:12:50.691-02:00ResmungosHoje estava na casa do Décio (que agora tem Facebook) na piscina. Entre as diversas conversas que o povo teve no dia, duas foram de teor digital: iPhone e pirataria no PS3. Percebam como ambos os assuntos se interligaram.<br />
<br />
Desde que comprei um iPhone, venho me defendendo de perguntas como: "Por que um iPhone e não um Android?" e "Por que comprou um telefone tão caro e não um barato?". A escolha é um gosto pessoal, não precisa ser justificada, mas se fosse necessário seria pelo apelo do produto Apple (aqui entenda tanto o marketing quanto o design), sua enorme base de aplicativos já testados e opiniões de amigos além de sites como Lifehacker, que pesquisei antes de tomar minha decisão. E por que pagar o preço do plano da operadora e não comprar no Ebay ou Mercado Livre? Para isso, só o perigo do extravio ou a necessidade das taxas de importação (via Ebay) ou o preço similar do aparelho no Mercado Livre são fatores que justificam, além da óbvia falta de garantia no caso de problemas. Vamos pelo jeito legalizado, pagando pelo iPhone mais caro do mundo, para evitar dores de cabeça posteriores.<br />
<br />
Puxando pelo legalizado, fazemos a conexão com o outro assunto, o PS3 e PSP, no caso a pirataria sobre os mesmos. É com orgulho que digo que mesmo sendo mais fácil piratear jogos para PC, amigos meus resolveram comprar jogos via Steam depois que lhes apresentei o serviço, e isso se refletiu em sua opção de manter o PSP bloqueado. O argumento comum aqui é que ter tantos jogos disponíveis no desbloqueado faz com que você aproveite menos cada um deles, fato que ratifico por ter um PS2 desbloqueado, mais de 200 dvds piratas e ter zerado, ou jogado até mais da metade, no máximo por volta de 5% desses jogos.<br />
<br />
Dessa forma, além do fato do desbloqueio dificultado/impossibilitado em algumas versões do PSP e até recentemente a impossibilidade de desbloquear o PS3, recuperou-se o antigo espírito de escolher bem os jogos que se compraria e de aproveitá-los ao máximo. Porém, isso está por ser quebrado para alguns jogadores com o desbloqueio do PS3 e já vimos alguns reflexos ruins disso, como os hacks de troféus e de jogos como Modern Warfare, invalidando toda a motivação dos troféus e uma das maiores defesas de se jogar em consoles que era a não-existência de cheaters.<br />
<br />
Porém, em uma batalha em que poderia se destacar como heroína em vez de vilã, a Sony está perdendo. A Microsoft deu um banho de como lidar com a comunidade quando convidou o grupo que hackeou seu Windows Phone para conversar e sugerir melhorias de segurança, além de possivelmente abrir caminho para o desenvolvimento homebrew, incentivando a compra de aparelhos com sua tecnologia. Após retirar o OtherOS, a Sony tocou o sino que marca o primeiro round na briga com a comunidade a que deveria dar suporte, ou ao menos lançar migalhas que os deixassem satisfeitos sem entregar todo o pão. Processar o grupo failOverfl0w, Geohotz e perseguir qualquer pesquisa que demonstre falhas de segurança em seu aparelho é comprar uma briga em que o perdedor final será ela e a comunidade de jogadores e desenvolvedores "caseiros". Além disso, há o boato do uso de serial-codes para jogos de PS3 e mais atualizações obrigatórias e demoradas.<br />
<br />
Espero que nas próximas gerações, Nintendo e Microsoft se destaquem com o apoio à comunidade de desenvolvedores caseiros (homebrew), enquanto a Sony, estigmatizada por sua atuação nesta geração, seja relegada ao último lugar por querer ser o Império que tenta sufocar os Rebeldes. A Apple já percebeu e liberou algumas amarras que impunha aos desenvolvedores de aplicativos para o iOS, resta a Sony tentar se redimir e fazer as pazes com seus consumidores e futuros desenvolvedores.Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-5518328331198254242010-12-18T11:44:00.000-02:002010-12-18T11:44:32.083-02:00Neuromancer, Tron, final de período, NatalAhhh sim, quanto tempo. Mais um período pesado e cansativo. Não adianta pegar poucas matérias se todas são exigentes, ainda mais quando todas soltam trabalhos pesados no final do semestre. Agora vem a parte mais difícil: a escolha do tema de pesquisa.<br />
<br />
No final do período, consegui um breve momento para respirar e ler um pouco. Após devorar um livro de contos brasileiros de ficção científica, dediquei-me ao Neuromancer de William Gibson. Esperava um daqueles livros que são clássicos mas agradam apenas a geração em que foram lançados e acabam se perdendo por ficarem anacrônicos conforme a evolução da tecnologia. Mas que engano! A leitura foi deliciosa, Gibson me perdeu poucas vezes no texto (e acho que a confusão apenas adiciona sabor ao levar o leitor ao caos da cena) e o anacronismo até tem seu charme, afinal não é todo dia que vemos pessoas brigando por uma placa de 3MB de RAM (não voláteis, assim espero).<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.joblo.com/newsimages1/0107neuromancer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://www.joblo.com/newsimages1/0107neuromancer.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Essa é a capa da versão que tenho, não necessariamente a melhor</td></tr>
</tbody></table>Todo esse espírito cyberpunk (aliás, invenção de Gibson) trouxe-me uma vontade de retomar os projetos de eletrônica que ficaram para trás com o fim da faculdade de engenharia. Tantas pessoas com eletrônicos embarcados, sistemas de aperfeiçoamento, redes de computadores como coisas míticas e que lembram jogos... Preciso pegar minha cópia de Cyberpunk 2020 em Resende!<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih9ZLmmz2uu_h2dRHv-i0aGNwZC4SglPv7hihErEPszsM3N0HVj2GuJKIZeVn3gOcD2v6r13NjxX5HkAwRhdqzoZ-LnhgeB3meK9Kq7kRgoEk_OZcktqbqc8yeduRI2aeINInedCfCBqE/s1600/computador.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih9ZLmmz2uu_h2dRHv-i0aGNwZC4SglPv7hihErEPszsM3N0HVj2GuJKIZeVn3gOcD2v6r13NjxX5HkAwRhdqzoZ-LnhgeB3meK9Kq7kRgoEk_OZcktqbqc8yeduRI2aeINInedCfCBqE/s320/computador.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ainda implemento você, computador. Um dia =)</td></tr>
</tbody></table>Aproveitando o espírito cyber (mas tirando o punk), antes de ver Tron Legacy no cinema, estabeleci que deveria rever o filme original. Fiz isso ontem (terminando hoje após capotar de sono nas cenas finais). Como já tinha visto o filme em 2004 (em fita ainda! Uma das últimas locações na locadora mais perto da minha casa, que tinha algumas raridades e nem se dignou a vendê-las quando fechou, humpf!), a sensação de "Pffff, OLD!" nem foi tão grande assim, ainda mais pelo respeito que tenho ao pioneirismo dos efeitos especiais de Tron. Estou esperando no mínimo uma grande aventura cheia de referências no Legacy! E falando em referências, já repararam no Pacman escondido em uma cena, no logo do Mickey (impossível perder) e na referência ao Dia Em Que A Terra Parou (Gort! Klaatu barada nikto)? Pelo menos o Mickey deve ser obrigatório em toda priodução Disney, mais ou menos como o THX-1138 é em tudo do George Lucas (se não me engano, até em Star Wars Force Unleashed 2).<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.maclivre.net/wp-content/uploads/2009/03/tron_lightcycles.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="147" src="http://www.maclivre.net/wp-content/uploads/2009/03/tron_lightcycles.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Falar de Tron e não botar imagem de lightcycles é heresia!</td></tr>
</tbody></table>Uma coisa certa é que você passa a reparar muito quando estuda um determinado assunto. O Décio mesmo já reclamou que eu estava muito crítico com os jogos depois que entrei na faculdade (na verdade, acho que qualquer gamer fica assim depois de um tempo), mas depois de ver Megamente, reparei que cheguei em um ponto crítico. No meio do filme, estava comentando com minha namorada sobre a renderização de pêlos, simulação de água e todos os momentos que gritavam "Olhem para mim, estou fazendo a Jornada do Herói". Ver Star Wars depois de ter lido sobre a Jornada do Herói tem o mesmo efeito. Como a Juliana disse, talvez eu devesse desligar um pouco isso e aproveitar mais, afinal, não estamos fazendo necessariamente uma análise acadêmica quando vamos ao cinema =)<br />
<br />
Meus caros 5 leitores, se eu não voltar antes do Natal, que o velho Pai Natal traga tudo o que merecem e muita felicidade para vocês!Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-23929738131558822522010-11-19T06:47:00.000-02:002010-11-19T06:47:50.626-02:00Voando sozinho com ArduinoDepois do workshop de Arduino no SBGames, resolvi pegar a noite para finalmente ligar a minha placa no laptop e testar se estava tudo ok, agora que chegaram os kits de resistores, capacitores, jumpers e leds. Tem muita coisa que fiz nos laboratórios de Técnicas Digitais e Eletrônica Analógica que posso reproduzir em casa agora (e entender sem a ajuda do Kikão). Era pra ser uma experiência de 20 minutos.<br />
<br />
A primeira dor de cabeça veio no próprio site do Arduino. A minha placa, uma Seeduino 2.2 é da mesma classe da Duecimila, como bem comprovei no workshop. Diz o site que o Vista (e conseqüentemente o 7) reconhecem e instalam automaticamente o driver de comunicação com a placa, bastando só ligar na USB. Obviamente não identificou, colocou como USB defeituoso ou com driver desatualizado. Resolvi mandar atualizar, já que pegaria automaticamente né... nada.<br />
<br />
Seguindo a orientação para instalação manual dos drivers no site, fui até o site da controladora USB da placa, a FTDI e baixei o driver de VCP mais recente indicado e mostrei ao atualizador onde pegar. Sem sucesso, afirmava que o driver já estava instalado. Como um problema parecido era apenas encontrado por pessoas com a versão 64 bit do Windows 7, resolvi ir para o Linux do desktop. E lá mais problemas, mas dessa vez anteriores, eram alguns pacotes quebrados que impediam a atualização do sistema e conseqüentemente, da instalação do ambiente de desenvolvimento do Arduino.<br />
<br />
Foi aí que, enquanto batia a cabeça para instalar o Ubuntu mais recente sobre o Frankenstein que havia se tornado a instalação anterior (instalar por USB falhava e o cd estava dando alguns problemas), resolvi fazer um recuperação de estado no Windows 7 (agora me esqueci como se chama isso) em um momento logo antes de plugar o Arduino no laptop. Com a recuperação feita, retornei ao site da FTDI, baixei uma versão com instalador automático do driver, deixei a mágica acontecer e pluguei a placa. Executando e transferindo o programa teste, pude perceber que o led de testes piscava feliz. Missão cumprida!<br />
<br />
Passo a passo para não cometer os mesmos erros que eu no Windows 7 32-bit:<br />
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1 - Baixe o <a href="http://arduino.cc/en/Main/Software">Arduino IDE</a> mais recente<br />
2 - Desconfie quando disserem que o Windows instala tudo automático bonitinho! Siga para o site da <a href="http://www.ftdichip.com/Drivers/VCP.htm">FTDI</a> e baixe o driver de Virtual COM Port mais recente (de preferência um que tenha instalador automático).<br />
3 - Instale o bendito driver<br />
4a - Com o sucesso, escolha um cabo decente USB A - mini B ou B, dependendo da sua placa. De preferência, um que tenha proteção, como o cabo do carregador de controle do PS3. Conecte a sua placa e rejubile quando vir os leds de TX e RX piscarem fervorosos.<br />
4b - Caso tenha dado errado, chore e procure uma solução no Google. Verifique se não fez alguma besteira.<br />
5 - No IDE do Arduino, vá em File > Examples > Basic e selecione o projeto Blink.<br />
6 - No menu Tools, configure Board para a placa (ou equivalente) que você usa e Serial Port para a porta que o Arduino está conectado (no meu caso foi a COM7, verifique no Device Manager do Windows).<br />
7 - Compile e mande dar upload. Você poder segurar Shift antes para ter uma visão mais detalhada do processo.<br />
8 - Se tudo deu certo, o led da placa estará piscando. Caso sua placa não tenha um led antes de chegar no pino 13, use um led externo para testar (lembre-se de colocar um resistor em série com o led, por boa prática de montagem, e que o led é polarizado, antes de reclamar que o led não está piscando).<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW3olFBS7-bnbwmLbRD2Vrt4YiH1WITG7ZdL7wUgwbkpZm6ydYAFHVABky7rLAZrRc9vBx6KQGDObl3yIxfy59rZmMc3L8geLDp97UjQ20_NEsg3HaruVb43kf2SUry8ZDySoVSCt_j40/s1600/19112010803.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW3olFBS7-bnbwmLbRD2Vrt4YiH1WITG7ZdL7wUgwbkpZm6ydYAFHVABky7rLAZrRc9vBx6KQGDObl3yIxfy59rZmMc3L8geLDp97UjQ20_NEsg3HaruVb43kf2SUry8ZDySoVSCt_j40/s320/19112010803.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Meu bebê! Assim que terminar o período, vai dar pra brincar direito =D</td></tr>
</tbody></table>Já há alguns livros sobre Arduino, como o Programming Interactivity - que também fala de Processing e openFramework, mas boa parte da documentação que você vai usar de fato está online. Como é uma plataforma aberta, é fácil encontrar sites e blogs com pequenos projetos, explicações e coisas mais detalhadas. Usando processadores da mesma família (ATMega), destaco o projeto <a href="http://www.ladyada.net/make/fuzebox/">Fuzebox</a> da Ladyada, uma modificação do <a href="http://belogic.com/uzebox/">Uzebox</a>.Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-90877856955356251562010-11-13T05:36:00.000-02:002010-11-13T05:36:39.134-02:00SBGames 2010Olá, retornando após um breve período com parco acesso à Internet, apenas o suficiente para checar o email pelo celular atrás de comunicados importantes. E onde estava? Em Floripa (cidade de fato maravilhosa!), participando do <a href="http://www.sbgames.org/sbgames2010/index.html">SBGames 2010</a>.<br />
<br />
Sendo este o segundo SBGames que participo, tive como comparar para saber se o evento foi bom ou pior. Este SBGames teve uma redução no montante investido por patrocinadores, já que perdeu o patrocínio do governo do estado de Santa Catarina quase em cima da hora, o que acarretou em algumas mudanças no local, data e eventos. Colocar quase 800 pessoas em um hotel pouco preparado para esse tanto foi um esforço que acabou necessitando de transmitir os keynotes em vídeo para a sala do track de Computação para que todos pudessem ver.<br />
<br />
Tirando as peculiaridades do local selecionado, outros problemas marcaram este evento: a falta de computadores suficientes e suficientemente poderosos para o Festival de Jogos Independentes e para a mostra de Jogos-Arte, além da falta de computadores para o Workshop de Computação Criativa (os organizadores tiveram que pedir aos participantes para levarem laptops), o descaso com a votação popular para os jogos indepentes (a urna era uma sacola e as cédulas não tinham identificação, podia-se votar quantas vezes quisesse) e a vergonha que a indústria passou (stand da Sony vazio, keynotes importantes da indústria num yadda yadda infinito... os funcionários deram palestras bem mais interessantes). Alguns acadêmicos/organizadores se mostraram um tanto quanto arrogantes e ditadores na plenária, fato que levou a um levante do auditório quanto a algumas decisões quanto da apresentação de novos candidatos para os próximos SBGames.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-4KYx1ajwQ0zfw3DJStf89neqpiwXUAVHZYqqh7jGXRhQaH4N4utYdpRFDHIWFC0TusSidbnC_fEuR5f6-8KFESNFBMLmJ3lJtTBIyIIrPOmyO9WkA-n2kG-GrnNVc6dvnOah9qyIqX0/s1600/09112010790.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-4KYx1ajwQ0zfw3DJStf89neqpiwXUAVHZYqqh7jGXRhQaH4N4utYdpRFDHIWFC0TusSidbnC_fEuR5f6-8KFESNFBMLmJ3lJtTBIyIIrPOmyO9WkA-n2kG-GrnNVc6dvnOah9qyIqX0/s320/09112010790.jpg" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">E aqui você votava para o melhor jogo</td></tr>
</tbody></table><br />
De positivo tivemos os keynotes do Don Marinelli (<a href="http://www.etc.cmu.edu/">ETC</a>) e do Jonathan Blow (<a href="http://braid-game.com/">Braid</a>), além de encontrar com Azaghal do <a href="http://jovemnerd.com.br/">Jovem Nerd</a>, Daniel Benmergui (<a href="http://www.ludomancy.com/games/today.php">Today I Die</a> e <a href="http://www.kongregate.com/games/danielben/i-wish-i-were-the-moon">I Wish I Were the Moon</a>), vários contatos que fiz com palestrantes e outros participantes. Deu pra anotar muita coisa, que deve ser relida e comparada com os textos completos dos papers, na pasta do SBGames anterior.<br />
<br />
O YAT não levou prêmios nessa edição, mas pelo menos o jogo vencedor da escolha do júri (e acredito que do júri popular também) na categoria PC foi o <a href="http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/11/game-de-dragao-feito-por-estudantes-e-eleito-o-melhor-do-sbgames.html">Krimson</a>, do Eduardo Ceretta e do Edirlei, ambos da pós na PUC-Rio. Parabéns a eles!<br />
<br />
Deixando um pouco o evento de lado, Floripa é maravilhosa! Pelo menos como turista, gostei muito da cidade, apesar de tudo ser um pouco longe e a cidade ter seus problemas com trânsito devido à construção das ruas e pontes. Sério, é uma cidade com clima agradável, pontos turísticos muito bonitos e até uma <a href="http://dragonshouse.com.br/">loja de RPG</a> que o vendedor realmente conhece o que vende e não fica te empurrando qualquer coisa. É uma cidade para se engordar também: as porções gigantes e baratas do <a href="http://www.guiafloripa.com.br/cultura/gastronomia/r_sopa.php3">Big Portion</a> e as pizzas do <a href="http://www.chicotoicinho.com.br/">Chico Toicinho</a> (Francis Bacon, alguém?) que ficam no continente, e a comida mexicana do <a href="http://www.guacamolemex.com.br/floripa/">Guacamole</a> e do <a href="http://www.elmexicano.com.br/beiramar/index.php">El Mexicano</a> e, claro, a seqüência de camarão da <a href="http://www.casadochico.com/">Casa do Chico</a>.<br />
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Essa viagem foi ótima também por causa de nossos anfitriões (Otto e Vanessa, muito obrigado!) e pela companhia de amigos que mesmo com as poucas horas de sono entre um dia e outro de evento conseguiam arranjar forças para sair à noite e aproveitar os últimos raios de sol para tirar fotos como essa.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYIPebHW83-nWa5zdhJgEuQeLM_4rEpgWZ7emhlgJX_ocfXLPTjU4HmWX6nF-mB5qc1BR-tM6Eqhx5_3cMae_-NYwZX0syeOtSX1Oc3x-cw3xLxXn5t-8_BmV-YQQMjc8ShR385ob_I2Q/s1600/06112010747.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYIPebHW83-nWa5zdhJgEuQeLM_4rEpgWZ7emhlgJX_ocfXLPTjU4HmWX6nF-mB5qc1BR-tM6Eqhx5_3cMae_-NYwZX0syeOtSX1Oc3x-cw3xLxXn5t-8_BmV-YQQMjc8ShR385ob_I2Q/s320/06112010747.jpg" width="320" /></a></div><br />
Em 2011 o SBGames ocorrerá em Salvador, Bahia. Espero ter alguma coisa interessante para levar para lá e onde ficar. Em 2012 será em Brasília, então dona <a href="http://girlsofwar.wordpress.com/">Bruna Torres</a>, pode esperar a gente aí =)Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-50622936875410083092010-11-02T13:01:00.000-02:002010-11-02T13:01:17.098-02:00Lembranças de HalloweenDia das Bruxas! Já passou, não teve gostosuras nem travessuras, a menos que você aceite que essas eleições foram uma completa travessura, com dois candidatos que ninguém achava capazes (mas pelo menos um deles tinha apoio do presidente com maior aprovação de nossa história). Lendo uns reviews recentes, lembrei do que fazia quando garoto para comemorar o Samhain.<br />
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1 - Filmes<br />
Lembro de quando tinha uns 8 ou 10 anos e chegou o Dia das Bruxas. Como queria comemorar, afinal em todo filme ou desenho, todo mundo comemorava, decidi alugar um jogo e um filme "assustadores". O filme foi um especial da Disney, com as histórias do Cavaleiro Sem Cabeça e uma história do Donald que envolvia TUDO que podia dar azar: passar embaixo de escadas, cruzar com gatos pretos, e até uma bomba! Acabei me divertindo mais do que me assustando =)<br />
<br />
2 - Jogos<br />
Junto com o filme da Disney, aluguei Castlevania pro meu Nintendinho. Castlevania sempre foi uma das minhas séries prediletas, junto com Mario e Mega Man. Naquele ano em especial, acabo não me lembrando se aluguei o 1 ou o 3, ambos muito bons! Não tinha o 2 na minha locadora, e o 4 só ia jogar quando ganhei o SNES. O jogo era tão bom e tão difícil, como a maioria dos jogos de NES da época, que são fáceis de aprender, mas difíceis de dominar. Só fui zerar o Castlevania 1 quando baixei o pacote da Konami com Castlevania e Contra pra PC.<br />
<br />
3 - Fantasias<br />
Quando era garoto, só lembro de uma festa de Halloween no colégio. Eu tinha acabado de voltar dos EUA com uma máscara do Jason e levei, sabendo que ia ter uma festa. Qual não foi minha surpresa quando a professora decidiu fazer a máscara do Batman pra todo mundo, e como eu era o único vilão no recreio, todo mundo queria lutar comigo. Pelo menos dessa vez eu não quebrei os óculos!<br />
<br />
Mais tarde eu participaria de algumas festas devidamente fantasiado. Já fui policial (com o colete de segurança), militar condecorado (graças a várias medalhas e broches russos, japona e boina do colégio militar), Lorde Sith por 2 vezes (com direito ao sabre de luz do Vader =D ), zumbi (a melhor, com maquiagem) e médico. Tá, a do médico foi preguiça de montar uma fantasia e peguei um jaleco. A última fantasia nem foi pra Halloween, mas retrabalhando com o jaleco, uma gravata 8-bits, camisa social e acessórios, fui de professor Carvalho do Pokémon. Sim, eu tinha uma pokebola e usei o DS como pokedex, com direito a um software de pokedex que achei nas "interwebs" =D<br />
<br />
E vocês, meus 5 leitores, como comemoraram seus Dias das Bruxas? Quais são suas memórias sobre isso?Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-49752339521058137292010-10-29T09:53:00.000-02:002010-10-29T09:53:55.148-02:00Sonhos loucos com remédiosQuem me conhece há algum tempo sabe que se eu estou doente, tomo um remédio e durmo com a roupa da rua, sonho com coisas muito bizarras. Um <a href="http://pizzafrita.blogspot.com/2009/08/enchecao-de-linguica-i.html">deles</a> foi com formigas que se desintegravam em seu próprio ácido. Outros envolviam diversas vozes falando... ops, esse não foi um sonho! XD<br />
<br />
Enfim, fiquem com mais um conto que retirei dos meus sonhos. Novamente, a única edição feita foi remover algumas partes que poderiam ofender algumas pessoas. Não retiro citações a amigos que aparecem, vai que eles sonharam com coisa parecida? Dimensão do Sonhar?<br />
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Estava indo numa formatura com alguns amigos e a estrutura do prédio era como uma igreja, ou algo que lembrasse o Colégio Santa Ângela onde estudei, um pouco mais sombrio. Depois da formatura, acabamos indo para a casa do Daniel, que agora estava um pouco enterrada no chão. Lá encontrei Diego, Davi e o pai deles, Alexandre.<br />
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Depois disso, fomos todos a outra formatura, dessa vez minha família acompanhava. Era em um lugar muito chique, mas eu descobri que dava pra entrar fácil lá por uma área desprotegida, só precisando escalar uma parede. A festa ia demorar pra começar, tinha muito adolescente correndo pra lá e pra cá entre os andares do lugar. Encontrei onde tinha a refeição e as bebidas, os adolescentes estavam bebendo bebidas alcoólicas sem ninguém ligar. Até eu conseguir pedir o que queria comer, e não ter e acabar tendo que me contentar com um bife ao ponto com arroz e feijão, começou uma chuva.<br />
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Já nem estava mais na formatura, estava em outro lugar, era um prédio pequeno com janelas com aquele vidro azul refletor por todo a extensão. Estava eu, Aarão e mais alguém conhecido. De repente alguém grita olhando um rastro de fogo lá fora e ao que vamos ver, era como se fosse um míssil que atingiria um pátio um pouco distante. Antes do objeto atingir o solo, do seu fogo se fez a imagem de um anjo com asas de fogo, como se Lúcifer ou os céus nos punissem naquele momento. A bomba explodiu mas não nos atingiu, embora todos soubéssemos dos efeitos da radiotividade. Assim que a explosão aconteceu, em volta do ponto de impacto levantou-se uma muralha, com rostos metálicos espalhados que se abriam em bocas fumegantes. O som que saía delas era o mesmo da respiração do Darth Vader, e as pessoas tentavam desesperadamente entrar lá, talvez atrás de respostas. Pensei que era o Juízo Final e que as máquinas estavam se revoltando. Quando vejo então, pulando de dentro para fora do prédio onde estava, indo em direção às pessoas, o Alien de Giger. Naquela hora pensei que só o Predador estava faltando e fiz desses pensamentos vapor para que não acontecessem.<br />
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Passou um tempo assim, 3 meses, vivendo naquele prédio. Não sentíamos necessidades, comida e água estavam como que preparadas para isso, e as pessoas transformavam o absurdo em fato. "Andar em trapos com uma lança te protege da radiação", "Agora nós podemos voar" - e pulavam. Só eu e Aarão tínhamos sanidade. Havia uma nave, como a Epoch de Chrono Trigger lá dentro, debaixo de panos, e no 4º mês lá decidimos fugir com a nave. Entraram conosco uma garota e seu amigo gordo, não estavam nos planos de combustível e peso da nave e voávamos baixo e lento, passando perto das pessoas que faziam o caos na rua com medo de subirem em nossa nave. Víamos ao longe, no mar, navios e aviões, alguns saindo do mar, em combate ainda contra alguma coisa. O inimigo dessa vez atacava das grossas nuvens escuras com raios finos e azuis, manipulando o tempo ou a gravidade em torno deles e queimando com o bruxuleante fogo azul. Mesmo depois do ataque nuclear eles ainda insistiam em guerras? Esse pensamento logo foi ofuscado quando vimos no espaço outra bomba nuclear explodindo, a radiação seria distribuida por toda a Terra. Para diminuir o peso e aumentarmos a velocidade, disparei algumas armas da nave em um prédio, ao que a mulher falava "Viu, eu não disse que eles eram bons? Vão nos salvar".<br />
<br />
Longe dali, andando, éramos vagantes atrás de algo que não sabíamos se ainda existia, apenas com a esperança de encontrar. Aarão já estava com sua namorada andando conosco, o amigo gordo da garota sumiu e logo encontramos um outro grupo de sobreviventes, dentre os quais estava o homem da mulher. Entreguei-a e me disseram: "Ela está ali, te esperando". Olhei para onde apontavam, uma igreja gótica que estava no lugar da primeira igreja que tinha visto.<br />
<br />
Entrei sozinho. Enfermeiros e outros cuidavam de feridos, plantavam e colhiam, cuidavam. O sol entrava pelas frestas e ruínas, mas todos sobreviviam assim. No segundo andar, olhei e parei. Ela estava lá, me esperando.Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-8065607334041723442010-10-12T16:14:00.002-03:002010-10-12T16:25:34.468-03:00Dia das CriançasOlá! Se você está aproveitando esse feriado de Dia <s>de Nossa Senhora</s> das Crianças, não deve estar lendo isso daqui, deve estar na praia, jogando videogame, vendo filme ou fazendo qualquer outra coisa divertida. Mas se você é um escravo da máquina, só me resta tornar seu dia um pouco melhor, que seja então com o natural post de Dia das Crianças!<br />
<br />
Depois de ler o post da Vanessa no <a href="http://piadasnerds.com/">Piadas Nerds</a>, resolvi escrever este e me dei conta que não tenho foto alguma aqui no Rio de quando eu era pirralho, só a que estou usando no Facebook e no Twitter (até o dia de hoje, depois volto com a normal). Pelo menos ainda trago as memórias.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAIz_Y9abQIFGeUTTfP29bYaptIv2pUyvEdw-1kkPSElztWiTiK6dRwT7to4BbPIkoteeH76sPS2PJLDA-Qqne68Am1T1UPc6HZ8CnmPXcQwMb5RInz2Yosed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="228" src="http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAIz_Y9abQIFGeUTTfP29bYaptIv2pUyvEdw-1kkPSElztWiTiK6dRwT7to4BbPIkoteeH76sPS2PJLDA-Qqne68Am1T1UPc6HZ8CnmPXcQwMb5RInz2Yosed.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Como vim ao mundo - Não foi uma cegonha que me trouxe, mas uma transportadora do interior</td></tr>
</tbody></table>Minhas primeiras lembranças de moleque são uma lua enorme num lugar que eu identifico como o bairro Montese, provavelmente voltando do Hospital Samer, situações na Creche Branca de Neve e na Escola Um e estar vendo desenhos na TV e brincando de Comandos em Ação, tudo isso no meu velho apartamento no centro de Resende, no edifício Alambari. A Escola Um era ali do lado, e minha avó emprestada me levava todo dia, onde eu encontrava Daniel, Diogo, Tércio, Vinícius, Hebert, Diego e Luís Felipe - a turminha do Maternal. (Isso me lembra que encontrei o Hebert no ônibus vindo pro Rio esses dias, deixou de ser o gordinho que batia em todo mundo e hoje é médico. O Tércio deve continuar batendo em todo mundo lá em Curitiba, mas pelo menos agora não é em mim).<br />
<br />
Ao contrário do que me relataram alguns amigos (Jan, posso citar seu nome?) aqui do Rio, em Resende e Porto Real pude ter minha vida nerd, vendo Caverna do Dragão e Capitão N, jogando MUITO videogame (e levando as discussões de chefes de fase pro colégio) e até jogando RPG no final da infância, mas também tive meus momentos de vida na rua tacando avião de papel, jogando bola (muito pouco, diga-se de passagem), bexiga d'água e até andando de bicicleta num dos muitos casos da minha vida que meus amigos contarão para seus filhos (ok, foi adolescente já, mas pra adulto todo adolescente é criança, certo?).<br />
<br />
São essas experiências de criança que nos moldam. Ficar deitado no chão do quarto lendo revistas da Turma da Mônica e enciclopédias (apaixonado por História Antiga e Medieval), tentando entender diagramas de como computadores e moléculas funcionam, passar tardes com os primos jogando Atari, Master, Mega, Phantom, construir bases para os Comandos, inventar personagens de RPG (mesmo sem saber o que era RPG)... Se hoje eu sou o nerd que sou, capaz de perder o sol lá fora para blogar essas lembranças rápidas e tentando não procrastinar mais do que devo para terminar o trabalho (os jogos clamam por mais uma partida!), devo isso tudo à forma como aproveitei minha infância.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.pimpmynintendo.com/images/super-mario-bros-box-art.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://www.pimpmynintendo.com/images/super-mario-bros-box-art.jpg" width="220" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Super Mario Bros. - Moldando caráter desde 1985</td></tr>
</tbody></table>A vida é sim um grande jogo: há regras, punição e recompensa, mas você só tem um personagem e não pode passar a borracha nos atributos. Pelo menos você sabe que o XP não será entregue só no final da sessão.Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-73712049905045060042010-10-11T21:31:00.001-03:002010-10-11T21:40:18.558-03:00Video Games Live 2010Como eu disse no meu <a href="http://twitter.com/#!/killerasus/status/26865579796">twitter</a>, eu obviamente (e intencionalmente) falhei na minha promessa de curtir o show do VGL 2010 sem filmar ou tirar foto. Bem, em parte, porque não filmei nada de fato.<br />
<br />
Pra começo de conversa, esse post não pretende ser uma resenha completa, nem vou dar detalhes de bastidores (para isso, visitem o blog <a href="http://feedproxy.google.com/~r/wordpress/pFff/~3/TflX53KRq-g/">Girls of War</a> da amiga Vivi que encontrei durante a sessão de autógrafos). Esse post também está sendo escrito ao som de Video Games Live - Level 2, cd que estava sendo vendido lá na hora e primeiramente no Brasil, de acordo com o Sr. Tallarico.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEqp6hQ2qs910t8CP9pa4O8qXTLaoyCeJiqlpIFhW_KU31J46mUb7lbQupPPNO3sPp6JU4aImAiLm99rPFKZb0W-6jop3PSrhrp2_4CBRXa1lM0a5NHvWd15DnPGM9Jsuv-dXvRmQDJF8/s1600/10102010669.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEqp6hQ2qs910t8CP9pa4O8qXTLaoyCeJiqlpIFhW_KU31J46mUb7lbQupPPNO3sPp6JU4aImAiLm99rPFKZb0W-6jop3PSrhrp2_4CBRXa1lM0a5NHvWd15DnPGM9Jsuv-dXvRmQDJF8/s320/10102010669.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Clássico (e discutível) segmento de cosplay. Prisioner campeão pela segunda vez. Poderia ter duas votações.</td></tr>
</tbody></table>VGL é pra mim um evento certo. Desde 2006, sua primeira apresentação no Brasil, que vou com o povo da faculdade, sem falta. Com o tempo as pessoas foram mingüando, e basicamente todo ano eu chego no evento pensando: "Putz, vão repetir tais e tais músicas, acho que ano que vem vou quebrar essa freqüência se não apresentarem uma novidade". Criança mimada que sou! E TODO ano, sem exceção, sou apresentado a novidades agradáveis, e principalmente esse ano foram novidades (algumas nem tanto, como a volta do Martin Leung, mas foi especial) que fazem do evento um espetáculo a parte.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyoTtp8ytnfUX5wiMZmhyphenhyphencMkCoSzCZ962OLu1CzJ3aaDALg6LO6F-MvW0Js6O4JKn2e0i5mfguvejvLGrCZYShpuQvPHgzVA-caF8Ga2SmmzLsD35lOMpgtFql1q__2TXIbiUYg8JpKSE/s1600/10102010690.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyoTtp8ytnfUX5wiMZmhyphenhyphencMkCoSzCZ962OLu1CzJ3aaDALg6LO6F-MvW0Js6O4JKn2e0i5mfguvejvLGrCZYShpuQvPHgzVA-caF8Ga2SmmzLsD35lOMpgtFql1q__2TXIbiUYg8JpKSE/s320/10102010690.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Marino, Tallarico e Yamaoka nas guitarras. Épico!</td></tr>
</tbody></table>Uma reclamação minha são os vídeos que apresentam. Desde que inseriram o segmento do Pacman ele está lá. OMFG! São pelo menos 4 anos de Ms. Pacman perseguida por Inky, Blinky, Pinky e Clide, poderiam tirar já que fizeram o mesmo com Yuri the Only One For Me (que já estava pedindo para isso). Pelo menos colocaram uns vídeos mais ou menos conhecidos de crossovers interessantes e improváveis nos jogos. Os clássicos segmentos de interatividade poderiam variar também, já mudaram o Space Invaders para Frogger nos anos anteriores, ano que vem é hora de novo jogo, e este ano finalmente o concurso de Guitar Hero ao vivo foi emocionante, quase que o tal do Arthur (que segundo a menina gritando no meu ouvido, era de São Paulo) não completa, mas a vitória teve todo um sabor especial por ter ficado a meras centenas do valor de corte!<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn0sDAeqnGrPhWWjyOcVtlCFbI6Q9UunyM2Z_dIczp9VcX62h3-dj5_LqlFXvhaYHB_-Hbp1K9hVgthXLdui2IqY-PjThFzYX-q7f8IYSHT5WPJKey9pYu1waOz162VH8cM-HGy179zc0/s1600/10102010675.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn0sDAeqnGrPhWWjyOcVtlCFbI6Q9UunyM2Z_dIczp9VcX62h3-dj5_LqlFXvhaYHB_-Hbp1K9hVgthXLdui2IqY-PjThFzYX-q7f8IYSHT5WPJKey9pYu1waOz162VH8cM-HGy179zc0/s320/10102010675.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tallarico mostrando como é que sejoga Frogger</td></tr>
</tbody></table>Claro que eu ainda estou odiando a mudança do Claro (ou agora Citibank) Hall para o Canecão. Tínhamos um lounge bem mais espaçoso, uma distribuição de lugares e ar bem melhor, mas a Petrobrás tinha que levar para sua casa mesmo, entendo a questão financeira, entretanto fiz questão de não assinar a lista para manter o Canecão sob a Petrobrás, que o espaço volte para a UFRJ! A organização no final para os autógrafos foi um primor de incompetência, várias filas se formando e afunilando, deu até pra encontrar conhecidos.<br />
<br />
Outro ponto que não me conformo ainda, e isso pode ser questão de eu ser um velho preso em corpo de adulto, são os freqüentadores. Algumas pessoas que subiam ao palco nos anos anteriores nem sabiam direito o que era videogame, pareciam estar lá só porque "Wow, nada pra fazer domingo, hummm Canecão tem evento" ou eram funcionários da Petrobrás que ganharam o ingresso no sorteio (como já aconteceu antes com minha tia e um amigo dela - e assim pude assistir como VIP). Isso está melhorando, há jogadores indo ao palco agora. Porém, ainda há muitos adolescentes esquisitos, os mesmos que eu vejo nos eventos de anime e fico tentando me lembrar que não sou igual a eles, embora já tenha sido em algum momento da minha vida. Sério cara, pode gostar do seu Super Mario ou Naruto, eu também gosto, mas não precisa se comportar e se vestir como uma pessoa com probleminhas. Vamos tentar ser gente pelo menos uma vez na vida. Pode vibrar e torcer, mas ficar gritando como um babaca no meio do evento não faz de você uma pessoa mais legal. O público já está percebendo isso e mandou você calar a boca.<br />
<b></b><br />
<br />
Para não dizer que não falei das flores, comparação do setlist dos cds, vol. 1 e vol. 2:<br />
<br />
Vol. 1 - Segmentos com * foram gravados no Brasil<br />
1 - Kingdom Hearts<br />
2 - Warcraft Suite<br />
3 - Myst Medley<br />
4 - Medal of Honor *<br />
5 - Civilization IV Medley<br />
6 - Tetris Piano Opus No. 1<br />
7 - God of War Montage *<br />
8 - Advent Rising Suite<br />
9 - Tron Montage<br />
10 - Halo Suite<br />
11 - Castlevania Rock *<br />
<br />
Vol. 2<br />
1 - The Legend of Zelda Suite<br />
2 - Civilization IV - Baba Yetu (Duet Version)<br />
3 - God of War - Revenge and Redemption<br />
4 - Chrono Trigger & Chrono Cross Medley<br />
5 - World of Warcraft - Lament of the Highborne<br />
6 - Mario Solo Piano Medley (Martin Leung)<br />
7 - Super Mario Bros Medley<br />
8 - Warcraft Montage<br />
9 - Sonic the Hedgehog - Staff Credits<br />
10 - Advent Rising Overture<br />
11 - Megaman Montage<br />
12 - Starcraft 2 - Wings of Liberty Theme<br />
13 - Final Fantasy Solo Piano Medley (Martin Leung)<br />
14 - Halo Montage<br />
15 - Castlevania Rock Overture<br />
16 - Final Fantasy VII - One Winged Angel (Rock Edition)<br />
<br />
Agradecimentos especiais a Larissa e Marcela (oi mô! =***) que dividiram esse espetáculo comigo. E agora, vou pela sugestão do Sr. Tommy Tallarico e vou "enjoy" o dvd do show.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ8Zqxu2XNFvErRWqY9oLIoFIf9iEq6XnHOkGGpC3F2cR1VSsKibA_wsnaHUasKi2X94SHhBZpstjVboPfsmFUwPuHFZivflVCY9wxfw2qJkQB2aJm-zVsPMIqu2LB8nnKMaPqCoIG_P8/s1600/10102010695.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ8Zqxu2XNFvErRWqY9oLIoFIf9iEq6XnHOkGGpC3F2cR1VSsKibA_wsnaHUasKi2X94SHhBZpstjVboPfsmFUwPuHFZivflVCY9wxfw2qJkQB2aJm-zVsPMIqu2LB8nnKMaPqCoIG_P8/s320/10102010695.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Final épico com Portal - Still Alive. Sério, preciso jogar!</td></tr>
</tbody></table>PS: Agora no One Winged Angel do cd 2, Tallarico precisa pedir ao público pra cantar com ele. Too bad americans, here in Brazil he doesn't need to ask =DBruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-54553290869136658452010-09-09T13:28:00.001-03:002010-09-09T19:24:06.398-03:00You Are Trash! - Post MortemNo jargão dos video games, um post mortem é uma análise crítica de como foi o processo de desenvolvimento de um jogo, analisando o que deu certo e o que deu errado. Um exemplo é <a href="http://www.gamasutra.com/features/20060620/cage_01.shtml">este</a> do Indigo Prophecy na página do Gamasutra. No meu caso, procurei me centrar na parte que me coube a me arriscar falando do trabalho dos outros, que serão tratados em outros posts. E como toda pós análise que faço, sou muito crítico comigo mesmo pouco enaltecendo o que saiu de bom, como já apontado pelo <a href="http://shrubblesnshrubbles.blogspot.com/">Vinícius</a> na minha defesa de projeto final, o que é uma falha minha.<br />
<br />
Esse mesmo post está replicado no blog do <a href="http://www.dinergia.pro.br/gamerama/?p=265">Gamerama</a>. Espero que vocês aproveitem.<br />
<br />
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<br />
Uma frase recorrente minha quando apresento o YAT para outras pessoas é “Hoje eu teria feito diferente, mudaria muita coisa”.<br />
<br />
O processo de desenvolvimento do YAT começou quando o Guilherme avisou que teríamos que fazer o jogo em Java para atender os requisitos de portabilidade. Como os 3 programadores (esse recurso escasso) daquela edição já tinham alguma experiência (acadêmica) com Java, aceitamos sem reclamar muito, afinal a escolha de uma linguagem comum favoreceria a troca de experiências. Entretanto, a primeira pedra surgiu quando os jogos seriam diferentes na implementação: basicamente 2 em tileset e o YAT como jogo de plataforma. Os outros 2 (BioDragon e CMYK) usariam um motor caseiro, feito especificamente para resolver o problema deles em tiles, enquanto para o YAT decidi procurar um motor gratuito (e aberto) que oferecesse um bom suporte ao 2D sendo menos restritivo. Foi assim que conheci o <a href="http://goldenstudios.or.id/products/GTGE/" title="GTGE">GTGE</a>, que já estava parado há algum tempo mas pareceu servir às necessidades.<br />
<br />
Devido ao curto prazo do Gamerama, prototipagem e teste rápidos eram necessários. Os artistas produziam a arte, eu produzia o código. Nosso primeiro milestone foi colocar um sprite andando livremente pela tela. Depois um sprite animado, em seguida física de jogos plataforma (coisa básica como gravidade, colisão entre objetos). Enquanto eu aprendia como o motor GTGE funcionava (e aplicava alguns conceitos de motores de jogos estudados na minha iniciação científica), os outros membros da equipe aprendiam seu ofício e como todos conversaríamos a mesma língua.<br />
<br />
Por volta de 2 semanas de produção já tínhamos um esboço de jogo plataforma com música. Nada mal para um pessoal que estava fazendo seu primeiro jogo e aprendendo a usar ferramentas novas. A primeira pausa então ocorreu. Com o fim do Gamerama, coube apenas aos grupos se organizarem e agora sem um lugar comum com obrigatoriedade de reuniões, além da volta às aulas, os participantes acabaram se distanciando.<br />
Foi por volta do final do semestre, quando estava lendo uma entrevista de John Carmack que tive um estalo e resolvi retomar a programação do YAT. Contactei o Arthur e demos início ao processo, precisávamos enviar o jogo o mais próximo possível de estar completo ao Festival de Jogos Independentes do <a href="http://www.sbgames.org/sbgames09/index.htm" title="SBGames 2009">SBGames 2009</a>, que aconteceria na PUC-Rio. Mão na massa, suor na camisa.<br />
<br />
Com prazos apertados, bugs a corrigir e alguns trabalhos deixados de lado em favor de terminar o YAT, além da falta de experiência anterior, “bacalhaus” começaram a ser introduzidos no código, decisões erradas de design de código e o pouco estudo do motor contribuíram para muitos erros que persistiram até os últimos dias de produção (o último erro foi percebido perscrutando o código e reparando que uma determinada atualização de física estava no lugar errado, sendo executada em determinadas circunstâncias apenas). Foi um parto doloroso.<br />
<div class="wp-caption alignright" id="attachment_267" style="width: 310px;"><br />
</div>Mesmo inacabado, YAT foi enviado para o SBGames 2009. Em 2010 retomamos o desenvolvimento para terminar de vez e enviar para o SBGames 2010, acabando por introduzir mudanças na proposta a fim de ter um jogo fechado. Essa finalização teve seu ponto culminante com 2 finais de semana em “<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Video_game_developer#Crunch_time" title="Crunch Time">crunch</a>“, onde nos juntamos na casa do Arthur para focarmos na finalização de código e conteúdo. Contamos também com playtesting intensivo de pessoas de fora do projeto, o que foi essencial para a calibração da dificuldade, já que anteriormente tivemos poucos testes e em sua maioria sem critérios.<br />
<br />
Como eu disse parágrafos atrás, hoje teria feito tudo diferente. A primeira parte seria adotar estratégias de engenharia de software como <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Class_diagram" title="Class Diagrams">diagramas de classe</a> e adoção de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Design_pattern_%28computer_science%29" title="Design Patterns">design patterns</a>, tudo isso baseado em conversas com o “cliente” (o game designer, no caso). Dessa forma, muitos erros e bacalhaus poderiam ter sido evitados e um software mais polido e eficiente poderia ter sido criado, permitindo a extensibilidade sem ter que mexer em um ninho de mafagafos. Usar um sistema de controle de versão também teria facilitado, tanto para os recursos quanto para o código, ao invés de simplesmente postar zips de milestones no Google Groups.<br />
<br />
Dessa experiência, tiramos que:<br />
<ul><li>princípios de engenharia de software devem ser adotados o quanto antes em seu projeto a fim de facilitar alterações posteriores e uma melhor legibilidade e compreensão de código.</li>
<li>playtesting com pessoas externas ao projeto é essencial para evitar vícios de teste interno.</li>
<li>crunches funcionam no final do prazo, apesar de não serem saudáveis. Leia uma opinião contrária <a href="http://archives.igda.org/articles/erobinson_crunch.php" title="Do not crunch!">aqui</a>.</li>
<li>controle de versão evita dores de cabeça, permite voltar no tempo e mantém a equipe trabalhando atualizada.</li>
<li>A portabilidade de Java é questionável (mais uma vez), como percebemos em alguns métodos relativos ao som.</li>
<li>a primeira vez pode não ser a melhor, mas ficará marcada em você.</li>
</ul>You Are Trash! pode ser baixado nos seguintes sites:<br />
<a href="http://gamejolt.com/open-source/games/platformer/you-are-trash/3369/" title="You Are Trash! @ GameJolt">GameJolt</a><br />
<a href="http://www.dinergia.pro.br/gamerama/www.indiedb.com/games/you-are-trash" title="You Are Trash! @ IndieDB">IndieDB</a><br />
<br />
O código fonte do YAT está disponível sob a licença <a href="http://www.gnu.org/copyleft/lesser.html">LGPL</a> no <a href="http://www.dinergia.pro.br/gamerama/code.google.com/p/youaretrash/" title="You Are Trash Source">Google Code</a>. Se você deseja ver as decisões erradas e os consertos <em>a la</em> McGyver para contornar buracos, sinta-se à vontade, mas não aponte o dedo na minha cara =)Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-71522025671866813242010-09-08T01:23:00.001-03:002010-10-01T18:34:24.036-03:00Ludocast<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKXn1CO9A_pl3wltDE6F359WOj9mSod7CACsg4w7UT8e6oYpu-Wia5r7z4C4nD4OFT1d1Os56g9Fs3TtxjSnR63tZ6TvMEZVwqRCLsqb8slxmsy-6cbV-KLqnBOn3m7lwMjwlSIV-mK2w/s1600/videogames.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKXn1CO9A_pl3wltDE6F359WOj9mSod7CACsg4w7UT8e6oYpu-Wia5r7z4C4nD4OFT1d1Os56g9Fs3TtxjSnR63tZ6TvMEZVwqRCLsqb8slxmsy-6cbV-KLqnBOn3m7lwMjwlSIV-mK2w/s320/videogames.jpg" /></a></div><br />
Outro post rápido para avisar que gravamos o primeiro episódio de Ludocast, nosso podcast sobre jogos eletrônicos e experiências afins, uma mesa redonda descontraída. Desde semana passada que estamos para gravar o Ludocast, tendo feito um primeiro episódio piloto com a apresentação dos participantes e falando sobre o Steam.<br />
<br />
Depois de uma terça-feira quase perdida (3 horas para gravar, com um atraso enorme e muitos contratempos), conseguimos fechar o primeiro episódio, com as experiências pessoais iniciais de cada um com os jogos.<br />
<br />
Neste Ludocast, os participantes são:<br />
- Arthur Protasio do <a href="http://vagrantbard.com/">Vagrant Bard</a><br />
- Bruna Torres do <a href="http://girlsofwar.wordpress.com/">Girls of War</a><br />
- Bruno Baère do Pizza Frita<br />
- Isabel Ferreira do <a href="https://reddishwings.wordpress.com/">Red(dish) Wings</a><br />
- Rian Rezende do <a href="http://academialudica.wordpress.com/">Academia Lúdica</a><br />
<br />
Assim que o ludocast estiver no ar, atualizo aqui =)<br />
<br />
<b>UPDATE:</b> O primeiro episódio do Ludocast pode ser encontrado <a href="http://ludocast.wordpress.com/2010/10/01/ludocast-01-jogos-o-inicio-de-tudo/">aqui</a> <br />
<script id="gtbTranslateElementCode">
var gtbTranslateOnElementLoaded;(function(){var lib = null;var checkReadyCount = 0;function sendMessage(message, attrs) { var data = document.getElementById("gtbTranslateElementCode"); for (var p in attrs) { data.removeAttribute(p); } for (var p in attrs) { if ("undefined" != typeof attrs[p]) { data.setAttribute(p, attrs[p]); } } var evt = document.createEvent("Events"); evt.initEvent(message, true, false); document.dispatchEvent(evt);}function checkLibReady (){ var ready = lib.isAvailable(); if (ready) { sendMessage("gtbTranslateLibReady", {"gtbTranslateError" : false}); return; } if (checkReadyCount++ > 5) { sendMessage("gtbTranslateLibReady", {"gtbTranslateError" : true}); return; } setTimeout(checkLibReady, 100);}gtbTranslateOnElementLoaded = function () { lib = google.translate.TranslateService({}); sendMessage("{EVT_LOADED}", {}, []); var data = document.getElementById("gtbTranslateElementCode"); data.addEventListener("gtbTranslate", onTranslateRequest, true); data.addEventListener("gtbTranslateCheckReady", onCheckReady, true); data.addEventListener("gtbTranslateRevert", onRevert, true); checkLibReady();};function onCheckReady() { var ready = lib.isAvailable(); sendMessage("gtbTranslateLibReady", {"gtbTranslateError" : !ready});}function onTranslateRequest() { var data = document.getElementById("gtbTranslateElementCode"); var orig = data.getAttribute("gtbOriginalLang"); var target = data.getAttribute("gtbTargetLang"); lib.translatePage(orig, target, onProgress);}function onProgress(progress, opt_finished, opt_error) { sendMessage("gtbTranslateOnProgress", {"gtbTranslateProgress" : progress, "gtbTranslateFinished" : opt_finished, "gtbTranslateError" : opt_error});}function onRevert() { lib.restore();}})(); (function(){var d=window,e=document;function f(b){var a=e.getElementsByTagName("head")[0];a||(a=e.body.parentNode.appendChild(e.createElement("head")));a.appendChild(b)}function _loadJs(b){var a=e.createElement("script");a.type="text/javascript";a.charset="UTF-8";a.src=b;f(a)}function _loadCss(b){var a=e.createElement("link");a.type="text/css";a.rel="stylesheet";a.charset="UTF-8";a.href=b;f(a)}function _isNS(b){b=b.split(".");for(var a=d,c=0;c<b.length;++c)if(!(a=a[b[c]]))return false;return true}
function _setupNS(b){b=b.split(".");for(var a=d,c=0;c<b.length;++c)a=a[b[c]]||(a[b[c]]={});return a}d.addEventListener&&typeof e.readyState=="undefined"&&d.addEventListener("DOMContentLoaded",function(){e.readyState="complete"},false);
if (_isNS('google.translate.Element')){return}var c=_setupNS('google.translate._const');c._cl='en';c._cuc='gtbTranslateOnElementLoaded';c._cac='';c._cam='lib';var h='translate.googleapis.com';var b=(window.location.protocol=='https:'?'https://':'http://')+h;c._pah=h;c._pbi=b+'/translate_static/img/te_bk.gif';c._pci=b+'/translate_static/img/te_ctrl3.gif';c._phf=h+'/translate_static/js/element/hrs.swf';c._pli=b+'/translate_static/img/loading.gif';c._plla=h+'/translate_a/l';c._pmi=b+'/translate_static/img/mini_google.png';c._ps=b+'/translate_static/css/translateelement.css';c._puh='translate.google.com';_loadCss(c._ps);_loadJs(b+'/translate_static/js/element/main.js');})();
</script>Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-65890004697706640662010-09-04T17:49:00.000-03:002010-09-04T17:49:48.361-03:00VlogsApenas um rápido comentário, em forma de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Yonkoma">4koma</a>, sobre como eu acho bizarro o que está acontecendo com a "comunidade" video logger. Estrelando uma cara que o PC Siqueira fez e uma garota que fez homenagem a ele. A outra ali não lembro porque andou de triciclo, mas foi um dos motivos de fazer esse 4koma.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Bfau1uqemo2PchYonLMF4POHpMTxZ598A7v03usqyLAHtiRcaQR1jWgm0VPfapn90_dFXzAJ_GZm7cGJ3sZrBKQw-y_FugaJqNmBbuZ84DVLUeVHv5-bgtR9Olf7_5fcFpotmPL734k/s1600/PCWTF.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Bfau1uqemo2PchYonLMF4POHpMTxZ598A7v03usqyLAHtiRcaQR1jWgm0VPfapn90_dFXzAJ_GZm7cGJ3sZrBKQw-y_FugaJqNmBbuZ84DVLUeVHv5-bgtR9Olf7_5fcFpotmPL734k/s640/PCWTF.png" width="283" /></a></div>Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-37259968717875109072010-08-29T19:52:00.003-03:002010-08-31T13:21:27.751-03:00You Are Trash!Finalmente! Depois de um tempão trabalhando no You Are Trash!, com pausas homéricas para resolver pendências da faculdade, crunches para terminar versões jogáveis para submeter a competições, fechamos o jogo.<br />
<br />
You Are Trash! começou como um jogo no Gamerama Workshop 2009 - Fase Gávea do professor e amigo Guilherme Xavier, juntando programadores e designers da PUC para fazer o que eles estavam na faculdade para fazer: jogos! O Gamerama serviu tanto para cumprir esse objetivo quando para fazermos amizades e assim criarmos uma rede social.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJVPekSvMJ1ZxGvSqh9CNFLcrfNnIgKLP6Eg4CakeS8mDi6IqnZLH05VGMvL0ujrlI9E9SgKRdl9ZRYVgo8mEnDyC2oypbWh7F5zK0z-pjGJ73plEvK_3uQtZ7cZ0kiXP93UWj421Q8Vo/s1600/05022010264.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJVPekSvMJ1ZxGvSqh9CNFLcrfNnIgKLP6Eg4CakeS8mDi6IqnZLH05VGMvL0ujrlI9E9SgKRdl9ZRYVgo8mEnDyC2oypbWh7F5zK0z-pjGJ73plEvK_3uQtZ7cZ0kiXP93UWj421Q8Vo/s320/05022010264.jpg" /></a></div><br />
<div style="text-align: center;"><i>Paricipantes do Gamerama de 2010</i></div><br />
Baseado nos conceitos de Encaixe, Tiro e Plataforma, sob a bandeira da sustentabilidade, nasceu o personagem Bananixo, uma casca de banana tentando escapar de uma central de reciclagem, num futuro utópico onde todo lixo é reciclado. Para isso, Bananixo deve atravessar as diversas unidades de reciclagem da fábrica, reciclando outros lixos para construir seu caminho de fuga, ou se atrapalhando no processo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoR8WKY12IYdNi3MpcwzZxmyxJqsYsEEZDBX5wBUc1gdGybrOFJR_MnRNxmLb9HodYjDggZqedKnB6A80Si2B4XWw4AQbbeBsfmn36yeCaTjfb7joSnQS2yNxiFAH44lRH5IuFYXhSBrg/s1600/Menu+Screen.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoR8WKY12IYdNi3MpcwzZxmyxJqsYsEEZDBX5wBUc1gdGybrOFJR_MnRNxmLb9HodYjDggZqedKnB6A80Si2B4XWw4AQbbeBsfmn36yeCaTjfb7joSnQS2yNxiFAH44lRH5IuFYXhSBrg/s320/Menu+Screen.png" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRpEOEEdk0kb6vTlf1NM9h4STFQc4ZO4Y8W4YjwirZCFzhBk8-YsvF9rHm8lhMcpbY5KvqCMp21hoGibiLFQPmlulcpWccH-280Hmp7vGkCU46hqURG4YG5HE_6c5z0qvNzN3kpXBRoQM/s1600/Platform+Game+2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRpEOEEdk0kb6vTlf1NM9h4STFQc4ZO4Y8W4YjwirZCFzhBk8-YsvF9rHm8lhMcpbY5KvqCMp21hoGibiLFQPmlulcpWccH-280Hmp7vGkCU46hqURG4YG5HE_6c5z0qvNzN3kpXBRoQM/s320/Platform+Game+2.png" /></a></div><div style="text-align: center;"><i>Telas do You Are Trash!</i></div><div style="text-align: center;"><br />
</div>A equipe mudou muito no decorrer do desenvolvimento. Pensamos em adicionar outros programadores, artistas entraram e saíram (alguns decidindo que jogos não eram o que queriam) mas o espírito do jogo não se alterou. E é com prazer que anunciamos que o You Are Trash! foi submetido ao Festival de Jogos Independentes do SBGames 2010, que acontecerá em Florianópolis.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghkI7avwPDr7QVIF5-bIaiR8m3Op8ncLYf3C08JgJ9aKnb9PwpT-NzeAb4OMlqrGoSQoaCsExcL6vm6RWNCysblVwVBv5KAVJSglEaCaRZw2p6M0OweWLRrMITQ_UwDLqTiKW9UtVTqnU/s1600/LudoBardos.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghkI7avwPDr7QVIF5-bIaiR8m3Op8ncLYf3C08JgJ9aKnb9PwpT-NzeAb4OMlqrGoSQoaCsExcL6vm6RWNCysblVwVBv5KAVJSglEaCaRZw2p6M0OweWLRrMITQ_UwDLqTiKW9UtVTqnU/s320/LudoBardos.png" /></a></div><div style="text-align: center;"><i>Perceba como enlouquecemos no final</i></div><br />
Competir por atenção com outros jogos para PC será difícil, talvez uma tarefa que Bananixo só conseguirá superar se usar toda sua esperteza e as habilidades adquiridas ao fugir da central de reciclagem. Conseguirá você salvar Bananixo de virar adubo?<br />
<br />
Conheça mais sobre o jogo na página do projeto. Para download, veja os links nos comentários =)<br />
<a href="https://sites.google.com/site/bbaere/projetos-1/yat">https://sites.google.com/site/bbaere/projetos-1/yat</a><br />
<br />
Link para o vídeo no Vimeo:<br />
<a href="http://www.vimeo.com/14525742">http://www.vimeo.com/14525742</a>Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-48228062318654103102010-08-16T01:04:00.010-03:002010-08-16T06:07:56.993-03:00Scott Pilgrim vs The WorldUltimamente venho falado muito de Scott Pilgrim no Twitter, no Facebook e no GTalk para algumas pessoas, que geralmente me perguntam: o que diabos é Scott Pilgrim?<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYzdtBK4NaJ0Ccma_wdp7jxbfTOFsXQdMegjWpTSGVtUdwdxsXsj6Qih7O8B4H_reDX07OIA3UHDJwPpoAVhRkylKfrQhIcr_68BoZSPy4ViuEH7jArMIDrg_inrF5SH_Rd2aL4BVDYcI/s1600/4971_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYzdtBK4NaJ0Ccma_wdp7jxbfTOFsXQdMegjWpTSGVtUdwdxsXsj6Qih7O8B4H_reDX07OIA3UHDJwPpoAVhRkylKfrQhIcr_68BoZSPy4ViuEH7jArMIDrg_inrF5SH_Rd2aL4BVDYcI/s320/4971_1.jpg" /></a></div><br />
Nascido como uma série de quadrinhos por Bryan O'Malley, os quadrinhos com um traço simples (mas isso não quer dizer que Bryan desenhe mal, muito pelo contrário, é um estilo diferente do convencional para HQs), conta a história do personagem título, o canadense Scott, e sua paixão por Ramona Flowers, o que o levará a enfrentar os 7 ex-namorados do Mal (ou malvados, mas fica menos impactante...). Os quadrinhos bebem muito dos videogames, com diversas referências sendo percebidas. Infelizmente, a <a href="http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=65011">Cia das Letras</a> trouxe até agora apenas o compilado do primeiro e segundo volumes, espera-se que terminem até sair o filme no Brasil.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGKSbYXVlVo94GXRlBSDlz52rqFkPRQJRYkrywQn2CsFDdFlbcpRLkaLG0pV2a-H-nsTNfabZYZmZBYBr9TLlGWyV1zyLe1Jqoc1IB31DOgPQtAX62nqvIaeuR9QKL5l4RPz37goMoGGE/s1600/scottramonakim.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGKSbYXVlVo94GXRlBSDlz52rqFkPRQJRYkrywQn2CsFDdFlbcpRLkaLG0pV2a-H-nsTNfabZYZmZBYBr9TLlGWyV1zyLe1Jqoc1IB31DOgPQtAX62nqvIaeuR9QKL5l4RPz37goMoGGE/s320/scottramonakim.jpg" /></a></div><br />
Logo em seguida veio o filme, com um hype enorme gerado pelo <a href="http://www.judao.com.br/">Judão</a> (que aliás, é um gerador de hype infernal, pra mim o Judão perdeu muito do que o deixava genial há 8 anos atrás) por ter Michael Cera e Mary Elisabeth Winstead. Do mesmo diretor de Shaun of the Dead, saiu há pouco nos Estados Unidos e deve demorar até meados de Novembro para chegar ao Brasil, porém pelos trailers pareceu ser bem fiel aos quadrinhos, trazendo adaptações geniais ao que não cabe à grande tela. Claro que alguma parte teve que ser cortada, como o clipe a seguir mostra.<br />
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<object data="http://i.adultswim.com/adultswim/video2/tools/swf/viralplayer.swf" height="350" type="application/x-shockwave-flash" width="425"><param name="allowFullScreen" value="false" /><param name="movie" value="http://i.adultswim.com/adultswim/video2/tools/swf/viralplayer.swf"/><param name="FlashVars" value="id=8a250aae2a65e3fc012a66d7e11f0006" /><embed src="http://i.adultswim.com/adultswim/video2/tools/swf/viralplayer.swf" type="application/x-shockwave-flash" FlashVars="id=8a250aae2a65e3fc012a66d7e11f0006" allowFullScreen="true" width="425" height="350"></embed></object><br />
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E saindo antes do filme, primeiro no PS3 e depois no XBox360, veio o jogo. Como todo o restante da obra, o jogo homenageia outros jogos, é fácil notar referências a Super Mario Bros, Battletoads, Megaman, Kirby, Tartarugas Ninja 2 e até Marvel vs Capcom (os "wolverines" atacam com o Berserker Barrage do Wolverine). A estética 8-bits de Paul Robertson adotada casa muito bem com o estilo beat'em up bebido de fontes clássicas como River City Ransom, com trilha sonora de <a href="http://www.anamanaguchi.com/">Anamanaguchi</a>, banda de chiptune rock.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFCzbdz5tlv3ZrRCMxx2KBP5doZCs25EVtmY4edL2xp9RW617-f5pLAInSOc8tury-Z_GUDj8DZ5u7fM9j3RNPxwuDQ5w1eEdk9Yr8eMYn6-5rJyetezt7Ly5fXSE7bOYe1EfE5Sdq82k/s1600/961764_20100813_screen018.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFCzbdz5tlv3ZrRCMxx2KBP5doZCs25EVtmY4edL2xp9RW617-f5pLAInSOc8tury-Z_GUDj8DZ5u7fM9j3RNPxwuDQ5w1eEdk9Yr8eMYn6-5rJyetezt7Ly5fXSE7bOYe1EfE5Sdq82k/s320/961764_20100813_screen018.jpg" /></a></div><br />
Como em resenha do <a href="http://ps3.ign.com/articles/111/1111280p1.html">IGN</a>, o jogo não é perfeito, a dificuldade alta, a falta de um multiplayer online (pelo menos há o local para 4 jogadores) e alguns bugs (fico sem saber se é devido ao uso de Flash em algumas partes - como é revelado nos créditos - ou se é por causa da novata Ubisoft Chengdu, pelo menos nunca ouvi falar de um jogo desse estúdio) podem atrapalhar, mas nada que retire a diversão de sentar em frente à TV com alguns amigos e tentar zerar em uma tarde (lembrando que não dá para abrir todos os troféus em uma jogada só direta).<br />
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<div style="width: 480px;"><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=8,0,0,0" id="gtembed" width="400" height="392"> <param name="allowScriptAccess" value="sameDomain" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><param name="movie" value="http://www.gametrailers.com/remote_wrap.php?mid=701051"/><param name="quality" value="high" /><embed src="http://www.gametrailers.com/remote_wrap.php?mid=701051" swLiveConnect="true" name="gtembed" align="middle" allowScriptAccess="sameDomain" allowFullScreen="true" quality="high" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" type="application/x-shockwave-flash" width="400" height="392"></embed> </object></div><br />
No interesse do leitor, recomendo ou ler os quadrinhos ou ver o filme antes de jogar. Assim você não perde a história e fica sem entender algumas situações, nem estragas as surpresas do filme ou dos quadrinhos.Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-30881726752303673642010-08-08T03:56:00.001-03:002010-08-08T04:02:15.881-03:00Primeira vezEm post iniciado pelo amigo <a href="http://mientefuego.tumblr.com/">Tadeu</a>, venho aqui relatar a minha primeira vez... com o Linux =)<br />
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Foi numa PC Expert, acho que o número era 13 (em outro momento confiro), veio o Conectiva 3.0 Guarani. Na época eu era adolescente e não sabia o que queria da vida, estava deslumbrado em saber que havia outro sistema operacional além de DOS e Windows (na época, ainda dependente do DOS). Porém, como havia apenas um computador na casa, não pude instalar. Não sabia como fazer nada e havia o medo de tentar e estragar. Como era tolo.<br />
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Foi um amigo de meu primo que me mostrou outros *nixes, como o <a href="http://www.freebsd.org/">FreeBSD</a>, o <a href="http://www.openbsd.org/">OpenBSD</a> e outros sabores de Linux. Foi aí, quando tive um Pentium 2 em casa sob meu comando, que pude violar a garantia e instalar outros sistemas além do Windows 98. O maior problema era a incompatibilidade com as placas-mães com tudo onboard e os famigerados win-modem.<br />
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Depois de testar o Conectiva 4.0 em dual boot, resolvi instalar por conta própria (após um Dia de Fúria com o Windows, provavelmente travamentos diversos em um jogo ou com o ICQ) o Red Hat 6.2. Foi a primeira formatação sem retorno, sem backup que fiz, ainda xingando o sistema da Microsoft. Usei por 1 madrugada (com a alegria de finalmente ter conseguido configurar o tal win-modem usando um tutorial), largando em seguida pela falta de um driver de som compatível.<br />
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Mais tarde, na faculdade, com máquinas virtuais e sistemas mais user friendly (<a href="http://www.ubuntu.com/">Ubuntu</a>, estou olhando pra você), passei a usar mais o Linux (e em um momento o <a href="http://www.minix3.org/">Minix</a>) e tanto que agora o Ubuntu é o sistema operacional do micro usado por meus pais lá em Resende e daqui do Rio (temporariamente até resolver a pendenga com o outro HD).<br />
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Como disse o amigo Lourival, o sistema operacional deve ser transparente ao usuário. Ele deve fazer seu trabalho sem aparecer, sendo o gerenciador dos recursos. Afinal, o usuário final padrão (aquele que não é programador) quer usar seus programas, não quer fazer dezenas de configurações que são alienígenas a ele. E é nessa direção que o Ubuntu está se encaminhando (e que o MacOS já faz há anos - viu <a href="http://cincosincopes.wordpress.com/">Jan</a>, citei).<br />
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Agora mudando de assunto, a Vivi do <a href="http://girlsofwar.wordpress.com/2010/08/07/ricochet-kills-2-shooter-em-flash-viciante/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+wordpress%2FpFff+%28Girls+of+War%29">Girls of War</a> postou sobre um jogo interessante, <a href="http://jayisgames.com/games/ricochet-kills-2/">Ricochet Kill 2</a>. Aproveite para matar um pouco do tempo no estágio, ou na aula de Javascript. E para fazer pipocas de microondas de um jeito meio hippie, dê uma olhada nesse link compartilhado pelo pessoal do <a href="http://lifehacker.com/">Lifehacker</a>: <a href="http://www.squawkfox.com/2010/07/27/popcorn-recipe-gourmet-popcorn/">pipoca de microondas no papel-embrulho</a>.<br />
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Bom, já chega pelo post da madrugada, até mudamos de assunto hoje. E você, como foi sua primeira experiência com o Linux? Comente aqui embaixo ou no seu blog (e deixe o link!). Postado ouvindo a banda <a href="http://www.myspace.com/glassandglue">Glass and Glue</a>.Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2800942574213381011.post-57515938688262879662010-08-04T04:56:00.000-03:002010-08-04T04:56:33.302-03:00AmadurecerNo meu último dia em Resende nessas "férias" (afinal, como não estou de férias do trabalho, não são completas), fui tirar uns livros do armário para doação e encontrei provas antigas. Não querendo remexer muita coisa do passado (droga, por ter pensado nisso é o que vou fazer agora...) fui dar uma olhada nas do primeiro ano do ensino médio, e encontrei uns trabalhos de Arte e provas de Filosofia.<br />
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Filosofia no colégio, tirando algumas aulas na Escola Um, nunca foi tão incentivador ou motivador. Geralmente era uma matéria chata não por ser, mas da forma como era dada. Interessante como vemos que nossas respostas mudam com o tempo, de frases curtas para parágrafos mais elaborados. Acho que o professor não gostava de textos longos para corrigir.<br />
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Nos trabalhos de arte, percebi que aproveitava para chocar (ou tentar) a administração católica do Santa Ângela. Desenhos com crucifixos em chamas, temas sobre a morte e perspectivas nada positivas sobre a vida. O desejo latente do adolescente em aparecer, em chocar a geração anterior, de mostrar-se opositor à inércia. Se algum psicólogo examinou meus trabalhos, devo ter recebido pontinhos negativos.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqvj1UvqYHcKS1rFHzg7D_kP3Q7zsSLw4BKzUbdBBhyrj186zx6dC3uQmQZ9dFT7M7lLZNGybfwGnx_fcFix6sV__bmFcvtbquxFcNIewQ18eEnXOVi-TCY6l11c_SFuUSMtoZuaL0DUo/s1600/04082010556.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqvj1UvqYHcKS1rFHzg7D_kP3Q7zsSLw4BKzUbdBBhyrj186zx6dC3uQmQZ9dFT7M7lLZNGybfwGnx_fcFix6sV__bmFcvtbquxFcNIewQ18eEnXOVi-TCY6l11c_SFuUSMtoZuaL0DUo/s320/04082010556.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMjkLF4DhpLstet8t3UoDWadd9zBGGxelqRBLA344a0jc5yxf_LsgdJD9isjEWbdX5lMq0JFDgv_Flz9jXL215ZCHxMOv23-QuPaMyOldyVRWqAj__DNWOBYtA3DzHpAu4XG1KAtyNLtg/s1600/04082010564.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMjkLF4DhpLstet8t3UoDWadd9zBGGxelqRBLA344a0jc5yxf_LsgdJD9isjEWbdX5lMq0JFDgv_Flz9jXL215ZCHxMOv23-QuPaMyOldyVRWqAj__DNWOBYtA3DzHpAu4XG1KAtyNLtg/s320/04082010564.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><i>Um website sobre a morte e um cubo em perspectiva. Bônus pelas referências a Led Zeppelin.</i></div><br />
Engraçado que uma redação sobre minha visão de mundo (creio que foi em Artes, acho que não teria apresentado na aula de Filosofia com o professor padre - que chegou a falar para a turma: "Eu não gosto de vocês" após ter sido criticado na avaliação dos alunos), apresentei um manifesto punk. Em algum lugar eu li que "se aos 18 você não é comunista, não tem coração. Se depois dos 30 continua comunista, não tem cabeça". Não sei se a frase é exatamente isso (oi gente, tem o Google aí e estou com preguiça agora =) ), mas com certeza também vale para algumas posturas mais radicais da adolescência.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLeQK7x0RZhe3hD_8bjk8kJya0iOGTXUebPGbRvlYN8Ob4VD-hULjAZuCyJgFKdMJhKkJLRAyecQKjVo6TbGqCqcEtKgEIZFLtx6TgjpwCzJuTuIakz8e1AumzouAIUAP8nfc4eE6FMYA/s1600/manifesto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLeQK7x0RZhe3hD_8bjk8kJya0iOGTXUebPGbRvlYN8Ob4VD-hULjAZuCyJgFKdMJhKkJLRAyecQKjVo6TbGqCqcEtKgEIZFLtx6TgjpwCzJuTuIakz8e1AumzouAIUAP8nfc4eE6FMYA/s320/manifesto.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><i>Não liguem para os erros de Português e idéias erradas (positivista ao invés de positiva, por exemplo). Vamos combinar que eu era adolescente, certo?</i></div><br />
Ainda ouço música punk, mas nem por isso preciso levantar a bandeira e seguir o movimento cegamente (e erroneamente, sejamos francos, não é todo adolescente que vai entender a essência do punk).<br />
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A nostalgia muito provavelmente não terminará aqui. Foi uma época boa, justamente pelo experimentar, pelo desenvolver o ser-em e o ser-com, em orgulhar-se e (por que não?) ter arrependimentos do que fez. Afinal, sobre nosso passado, o que é melhor que olhar para trás com a cabeça de hoje e pensar em como teríamos feito tudo diferente se tivéssemos a sabedoria que temos hoje? Mas dessa forma, não teria tido tanta graça.Bruno Baèrehttp://www.blogger.com/profile/06947913885273476719noreply@blogger.com4