Páginas

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia das Crianças

Olá! Se você está aproveitando esse feriado de Dia de Nossa Senhora das Crianças, não deve estar lendo isso daqui, deve estar na praia, jogando videogame, vendo filme ou fazendo qualquer outra coisa divertida. Mas se você é um escravo da máquina, só me resta tornar seu dia um pouco melhor, que seja então com o natural post de Dia das Crianças!

Depois de ler o post da Vanessa no Piadas Nerds, resolvi escrever este e me dei conta que não tenho foto alguma aqui no Rio de quando eu era pirralho, só a que estou usando no Facebook e no Twitter (até o dia de hoje, depois volto com a normal). Pelo menos ainda trago as memórias.

Como vim ao mundo - Não foi uma cegonha que me trouxe, mas uma transportadora do interior
Minhas primeiras lembranças de moleque são uma lua enorme num lugar que eu identifico como o bairro Montese, provavelmente voltando do Hospital Samer, situações na Creche Branca de Neve e na Escola Um e estar vendo desenhos na TV e brincando de Comandos em Ação, tudo isso no meu velho apartamento no centro de Resende, no edifício Alambari. A Escola Um era ali do lado, e minha avó emprestada me levava todo dia, onde eu encontrava Daniel, Diogo, Tércio, Vinícius, Hebert, Diego e Luís Felipe - a turminha do Maternal. (Isso me lembra que encontrei o Hebert no ônibus vindo pro Rio esses dias, deixou de ser o gordinho que batia em todo mundo e hoje é médico. O Tércio deve continuar batendo em todo mundo lá em Curitiba, mas pelo menos agora não é em mim).

Ao contrário do que me relataram alguns amigos (Jan, posso citar seu nome?) aqui do Rio, em Resende e Porto Real pude ter minha vida nerd, vendo Caverna do Dragão e Capitão N, jogando MUITO videogame (e levando as discussões de chefes de fase pro colégio) e até jogando RPG no final da infância, mas também tive meus momentos de vida na rua tacando avião de papel, jogando bola (muito pouco, diga-se de passagem), bexiga d'água e até andando de bicicleta num dos muitos casos da minha vida que meus amigos contarão para seus filhos (ok, foi adolescente já, mas pra adulto todo adolescente é criança, certo?).

São essas experiências de criança que nos moldam. Ficar deitado no chão do quarto lendo revistas da Turma da Mônica e enciclopédias (apaixonado por História Antiga e Medieval), tentando entender diagramas de como computadores e moléculas funcionam, passar tardes com os primos jogando Atari, Master, Mega, Phantom, construir bases para os Comandos, inventar personagens de RPG (mesmo sem saber o que era RPG)... Se hoje eu sou o nerd que sou, capaz de perder o sol lá fora para blogar essas lembranças rápidas e tentando não procrastinar mais do que devo para terminar o trabalho (os jogos clamam por mais uma partida!), devo isso tudo à forma como aproveitei minha infância.

Super Mario Bros. - Moldando caráter desde 1985
A vida é sim um grande jogo: há regras, punição e recompensa, mas você só tem um personagem e não pode passar a borracha nos atributos. Pelo menos você sabe que o XP não será entregue só no final da sessão.

4 comentários:

  1. Aliás, Comandos em Ação foi uma coisa que demorei pra largar. Já pré-adolescente eu ainda chamava Daniel e Igor pra montarmos bases na sala e quarto, organizando resgates a prisioneiros e ataques nucleares.

    ResponderExcluir
  2. E os mangás??? Não acredito que não teve ou ainda não tem os mangás..

    bj,
    evelin

    ResponderExcluir
  3. Os mangás fizeram parte da adolescência. Eu procurei me concentrar nas coisas que me marcaram até os 8 anos mais ou menos. Claro que deveria ter entrado por exemplo o animê do Pequeno Príncipe que passava ou na Globo ou no SBT, Cavaleiros do Zodíaco, Sailor Moon, mas eles passaram a ter uma influência maior depois dos 12 anos =)

    ResponderExcluir
  4. Lendo o post só consigo pensar "Puta merda... porque diabos tivemos de crescer?"

    ResponderExcluir