Páginas

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Videogame Escolavéia

Eu queria guardar o título Old School para um post sobre o RPG nacional Old Dragon, então para este momento decidi colocar como Escolavéia mesmo. Há um tempo eu queria comprar um NES clone pra poder rodar meus jogos antigos de Phantom System, já que acho meio difícil ter em Resende alguém que conserte o aparelho. Aproveitei uma promoção do Walmart e levei o Dynavision Xtreme.


Fiz o unboxing na frente da Lidiane, mostrei como o aparelho é leve e comentei sobre a evolução eletrônica, o quanto de espaço ali dentro seria de fato eletrônico e quanto espaço seria ocupado na década de 80. Partimos então para explorar os (uau!) 106 jogos que acompanham o console. Ao contrário dos clones vagabundos que se encontra por aí, cada um dos jogos é de fato um jogo diferente, e não variações de cor ou sprites. EDIT: Lá pelas tantas encontrei alguns hacks de Donkey Kong Jr, Mario Bros, Raid on Bungeling Bay entre outros e jogos com nomes 'alternativos', uma pena. Uma coisa que me decepcionou no Contra foi a ROM já estar hackeada, permitindo seleção de fases, mas pelo menos assim pudemos ir para as últimas fases (com várias vidas) e experimentar como eram os cinematics de antigamente. Claro que jogarei na raça depois!

Passando para as minhas fitas (ou cartuchos, como o Börje gosta de frisar), jogamos o Mario Bros (sim, a conversão do arcade) um pouco até decidir tentar os cartuchos americanos. Aqui cabe ressaltar que o Dynavision Xtreme possui entrada de 60 pinos (ou japonesa) e para isso é necessário um adaptador. Acontece que o Super Mario Bros que tenho é da Winner Game Equipamentos Eletrônicos (eta época de terra de ninguém!) e o cartucho é mais gordinho que o de um NES e não passava direito pela abertura já diferente. Com a falha na execução (lixo gráfico na tela), retirei o cartucho. O adaptador, entretanto, gostou tanto do aparelho que resolveu ficar. Minha única decisão, e com um sorriso de ponta a ponta no rosto como a Lidiane ressaltou, foi abrir o aparelho.

Tão vendo o fio azul ao lado do branco? Ele liga no led do Power e já soltou.
Percebi que de fato era um NES-on-a-chip (corrijam-me se estiver enganado). Parti então para o teste dos  cartuchos sem o envólucro de plástico e com apenas um empurrãozinho para equilibrar, conseguimos jogar Ninja Gaiden 3 e Super Mario Bros 3, que são cartuchos oficiais de NES. O Super Mario Bros (ou Super Irmãos como no manual) continuou se recusando a funcionar, creio eu pela distância do conector que é maior que no cartucho americano original. Mais tarde farei outros testes com jogos em formato de cartucho mais diverso, como esses com vários jogos usando switch e o modelo japonês pequeno.


Na performance, o Dynavision Xtreme comportou-se bem. O som não é o mais fiel possível como já vi reclamações de outros NES clones, mas de resto me pareceu muito bem fiel, ainda mais que meu fator de comparação seria o Phantom System e no máximo um emulador como Nester e Nesticle. Com o jogo do Batman, que possui problemas quando há muito elementos em tela (mais do que o normal de jogos de NES, como Megaman 3 que na fase do Topman era certo em um momento dar flicker devido à quantidade de elementos renderizados no frame), achei que o aparelho conseguiu manter uma taxa bem similar ou igual ao Phantom.

É uma pena que não tenha entrada nativa para cartuchos de 72 pinos (ou americanos), o que leva à necessidade de usar um adaptador. Na época, por não encontrar nem no Mercado Livre ou lojas online, encomendei de uma loja de jogos usados nos Estados Unidos, hoje tem a rodo. Para quem possui jogos de 72 pinos ainda funcionais de um NES ou clone, essa necessidade de um adaptador pode ser um ponto negativo na compra do console que poderia incluir um com quase nenhum aumento no preço. Um problema que encontrei foi ao retirar o cartucho com o aparelho desligado, mas ainda na tomada. Puxar o cartucho faz o console ligar e desligar, provavelmente devido a algum contato do power apertado (e isso notei antes de desmontar e remontar o aparelho), sendo recomendado desligar do cabo da fonte antes de trocar de cartucho.

Talvez eu me anime algum dia de comprar o Retro Duo para poder comparar com o Dynavision Xtreme, e aí dôo este para alguma instituição ou faço algum hacking nele =)

4 comentários:

  1. Eu já tive vontade de comprar esse Retro Duo, eu acho que vale a pena. Agora esse Dynavision não presta cara, acho melhor um Turbo Game com duas entradas para cartucho.

    ResponderExcluir
  2. Não sabia que o Dynabosta rodava jogos de NES, isso é muuuito bonito! Mas eu ainda acho mais jogo comprar esse Retro Duo hein! É mais bonito e ainda roda jogos de SNES tb!

    Sugiro um dia juntarmos esses consoles Escolavéia e fazermos uma festa retro! O que acha?

    ResponderExcluir
  3. Ué cara, mas essa era a intenção do Dynavision desde os anos 90, ser uma alternativa aos NES importados até a Gradiente começar a produção nacional da caixa cinza da Nintendo.

    Apoiadíssimo! A GESP poderia incluir um segmento retro, mas acho muito difícil levar minha coleção de jogos de NES pro Rio e esses jogos que acompanham o cartucho são fracos demais.

    Talvez um Mega Drive 3 ou Master System 3 da TecToy possam fazer esse papel, os jogos oficiais originais deles são mais estimulantes.

    Não deixemos essa ideia morrer.

    ResponderExcluir
  4. ahh, eu gosto dos jogos de NES, e achei legal a Lidi ter jogado tb! estamos falando da mesma Lidi? O.o
    um dia eu descubro onde foi parar sua fita do Zelda, mas eu acho q tá com o Lucas.... =D
    eu só tenho 3 jogos...mario, duck hunt e mega man 4... quero mais! ^^

    ResponderExcluir