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domingo, 13 de setembro de 2009

Bienal do Livro 2009

Antes de ir a uma bienal do livro, eu, rapaz juvenil e inconseqüente, não fazia a menor idéia do que era, não conseguia pensar em algo mais que uma livraria gigante por alguns dias que aparecia no Jornal Nacional.

Depois que fui na minha primeira Bienal, atrás de livros de RPG no stand da Devir, e percebi que era algo maior, um evento onde você poderia entrar em contato com aquele autor nacional (ou internacional) favorito, encontrar alguns amigos seus e conhecer novas pessoas enquanto folheia quadrinhos antigos ou livros de interesse, ver uma garota usando uma camisa que é o desenho dos portões de Moria (e depois ficar se lamentando porque não foi lá dizer "Mellon").

Como não poderia deixar de ser, esse ano guardei uma grana para ir à Bienal. Entretanto, a minha longa lista de compras (de onde só escolheria três itens para levar pra casa) foi terrivelmente sabotada quando a Devir não levou nenhum livro importado da edição 3.5 do D&D para lá. Acabei escolhendo dois substitutos para a falta dos livros de Forgotten Realms e consegui completar minha coleção do Pequenos Guardiões na Comix (fiquei sabendo por uma amiga que encontrei na bienal que a Conrad, editora do PG no Brasil, fechou as portas). Encontrei também uns volumes especiais do Preacher que o Gustavo me apresentou nessas férias, muito bom!

Espólios de guerra

Neste ano, conheci o editor do livro MSP50 e um autor nacional que divulgava seu livro de fantasia e me abordou com "Você gosta de Senhor dos Anéis e Crônicas de Nárnia, né?". Isso me faz pensar, o que leva as pessoas a me identificarem instantaneamente como alguém... er... na falta de palavra melhor, e como não tenho o menor preconceito contra isso, nerd? Será que é o meu cabelo revoltado, será que são os óculos e a camisa que representava uma hipotética fase de videogame, ou eu atingi um nível tão absurdo que minha aura de nerdice faz com que os outros me reconheçam como alguém importante?

Comentário: Quando fomos no Book Tour do O Terceiro Deus do Leonel Caldela, os outros rpgistas na Livraria da Travessa nos reconheceram como semelhantes por estarmos com mochila. Só a mochila não quer dizer nada, deve realmente haver uma aura que nos conecta...

Apesar de chegar tarde (e ir num dia cheio como o sábado), mal conseguir falar com o Luciano e o Henrique, não conseguir encontrar os livros que queria, esbarrar na Amarílis saindo da Comix e ser puxado pra lá de novo porque ela queria ajuda com mangás (e ter que enfrentar aquela aglomeração que todo fã de quadrinhos e mangás adora - oras, vejam uma convenção de animê para ter uma idéia do que falo!) e depois seguir direto para Niterói para a segunda despedida do Diogo, foi um dia muito massa.

Claro que eu quero voltar para lá num dia mais calmo, no meio da semana de preferência. Ainda há alguma coisa a ser encontrada, um livro não visto na primeira viagem, pessoas interessantes transitando pelo local... Sempre há coisas divertidas nesses encontros.

PS: Alguém quer me dar de presente de aniversário atrasado, dia das crianças, natal, algum feriado pagão, etc., o Speed Racer e o Changelling??? =D

2 comentários:

  1. Eu queria ir na Bienal, mas talvez fique complicado neste ano...

    Sobre sua nerdice, acho que é a combinação de óculos + roupas + o que você diz (e como diz). Ainda assim, independente de tudo isso, você deve emanar uma aura nerd.

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  2. powwww e eu que nem fui, acabei ficando com preguiça... até pq vou sábado que vem neh... aí já viu.... auhauahuhauauhaau
    bom, acabei ficando em casa jogando Valkirye Profile, é bom! joguem!!
    ahauhaahuah
    bjus

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